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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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sábado, 22 de maio de 2010

A CABANA - William P.Young

Leitura surpreendente. 

Há muitos séticos que se assustam com algumas das colocações que o autor se utiliza para desenvolver o tema. 

Para mim surpreendente cada passagem. 

No desenrolar da trama, o autor consegue chamar a atenção do leitor para fatos onde:

 "a alma é curada ao estar com crianças" - citação de Fedor Dostoievski.

Para as perdas, como fora o caso, de uma forma abrupta, em que o perdão e a libertação  se faziam premente, o autor conclui, expressando o pensamento de Elizabeth Barrett Browning:

"A Terra repleta de céu,
E cada arbusto comum incendiado com Deux,
Mas só aquele que vê tira os sapatos;
Os outros se sentam ao redor e colhem amoras".

Mais do que qualquer palavra, vale a leitura. 


comentários de Inajá Martins de Almeida
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Young, William P.  A Cabana   /  Wiliiam P. Young;  tradução de Alves Calado. - Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

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