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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

NOITE NAZARENA


                                             por Inajá Martins de Almeida








Uma mulher - retalhos de lembrança
Do natal, noite fria.
O céu azul, raios de luar, a poesia
Traz para seu coração, bonança.



De vazias mãos se lança ao verso.
Quer para o papel transportar
A memória, já quase a se apagar,
Na contramão do metro, adverso.

E o soneto busca as rimas, enquanto a pena
Vacila e rodopia, entre a inspiração
Do momento e a saudade que sente

Daquele frio natal - noite nazarena!
E, do passado, a buscar a criança - em vão -
No presente, encontra a mulher - seu melhor presente! 

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É Natal
Tempo de renovo
Tempo do Menino Jesus.

Que em nossa casa
e em nossos corações
Ele possa preencher 
todos os espaços...


sábado, 22 de dezembro de 2018

RETALHOS PARA REMEMORAR

Revendo a imagem percebo minha mãe a sorrir para mim, embora seja eu que ali estou.
Será que nesse instante ela veio me visitar?
Que doce lembrança, minha mãe me traz.



O tempo passou e eis que em outubro de 2018 esta majestosa areca foi para a Clínica do David.


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

NOSSA PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS - Élvio e Inajá


Este ano de 2018, Élvio e eu resolvemos que participaríamos da Antologia Ponto e Virgula, publicação assinada pela  escritora Irene Coimbra.

Os textos escolhidos, não inéditos, eram-nos familiares, disseminados em blogs, tanto nossos quanto de terceiros, agora ocupariam páginas da publicação. Assim foram direcionados para a finalidade que se cumpriria ainda ao final deste ano de 2018.


As fotos foram capturadas do video em movimento, razão pela qual a não nitidez - acompanhe os momentos através do link https://www.youtube.com/watch?v=_0ZrqFP2LM4&fbclid=IwAR0bgIwDBnpRt6L0ObV6U2AM4UAP5hWVnX-YdW5f9aJvqMymoSASqYA_avA
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Contudo, não programado fora o desenlace que em breve nos acometeria. Os textos, a escolha e encaminhamento para sua editoração aconteceram em meados do ano 2018, o desenlace de Élvio, viria em setembro. Não alcançaria a confecção em papel.

Eis que três meses se passaram desde aquela tarde de sábado - 15 de setembro -  e eis que a noite de 15 de dezembro chegara a nos brindar com os livros, agora em nossas mãos.

As páginas retratam aqui, um pouco do nosso envolvimento literário durante esses anos todos de convivência literária - doze anos que não puderam se completar - 12 de outubro 2006, 15 de setembro de  2018.

Se meu companheiro não compartilha comigo de sua presença, a ausência me faz perceber que não é a distância que nos distancia, ou que pode nos distanciar, mas sim o desejo de se querer esquecer. O que será impossível.



Élvio desfila palavras...
Suas orlas prateadas
a soltar palavras ao vento
me estanca a introver.

E, se ao reler os poemas,
as palavras me atraem
e me destraem
sigo meu caminho rumo ao vento

Indo e vindo
chorando e sorrindo
seguindo lembrando
sentindo partindo. 

Quando a mirar Orlas Prateadas
Palavras ao Vento
se soltam dentro do peito a Introver,
a seduzir a imaginação nesse Desfilamento

Refaço caminho
e, se desfeitas histórias
me trazem lembranças
sigo na lida e me apoeto:

porque
não há como não se apoetar...

Inajá Martins de Almeida
23/12/2018



Em comentários a postagem facebook, 18/12/2018, os amigos expressam : 

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