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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

APRENDER A LER E ESCREVER ALTERA... Lígia Formenti e Alexandre Gonçalves

Aprender a ler e escrever altera a forma de funcionamento do cérebro 

Escrito por Lígia Formenti e Alexandre Gonçalves - O Estado de S.Paulo


"As mudanças provocadas pelo aprendizado da leitura não se limitam à melhora na qualidade de vida. Estudo conduzido pelo Centro Internacional de Neurociências da Rede Sarah, com a colaboração de cientistas de Portugal, França e Bélgica, demonstra que aprender a ler e escrever altera a forma de funcionamento do cérebro".

Muito interessante a pesquisa. Para continuar acesse o site 


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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O DIÁRIO DE ANNE FRANK - Anne Frank

"Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas... Era dia do meu aniversário... corri à sala de estar para desembrulhar meus presentes. O primeiro que me saudou foi você e, possivelmente o melhor de todos... Acho que vamos ser grandes amigos... "

"Quem além de mim mesma, lerá estas cartas?"

"Oh! Quanta coisa ferve dentro de mim..."

"Eis por que, no final, acabo sempre voltando para este meu diário. Aqui começo e aqui termino, porque Kitty está sempre disposta a ouvir-me..."

"Só desejaria poder ver os resultados e também que, de vez em quando, uma pessoa que gostasse de mim me animasse e encorajasse."



Por que eu, Inajá, demorei tanto a te encontrar? 
Sabia de sua existência: muitos de ti me falaram. Indicações para sua leitura não me faltaram, mas a curiosidade somente veio agora, decorridos tantos anos.
Estou a ler tuas memórias Anne e me apaixono por tuas palavras, as quais me levam, muitas vezes às lágrimas. 
Estamos então em janeiro do ano de 2011. Quanto tempo decorrido entre seus questionamentos e os meus.
Uma vida ceifada aos quinze anos. Uma escritora impotencial que não pudera ver suas palavras encontrarem eco em tantos corações.
Duas amigas fiéis - Miep e Elli - souberam pronunciar palavras de sabedoria, num momento tão crucial, negando o auxílio dedicado ao grupo refugiado da fúria do regime que imperava naquela década de 1940 e eis que seu diário passa de mãos em mãos.


"Tenho muito medo de que as pessoas que me conhecem superficialmente venham a descobrir que possuo um outro lado, melhor, mais bem-cuidado. Receio que riam de mim, que me achem ridícula e sentimental, que não me levem a sério. Estou acostumada a não ser levada a sério..." 

E, suas últimas palavras em 1º de agosto de 1944, deixariam um legado para as gerações vindouras, quando seu coraçãozinho de adolescente, nos seus quinze anos deixaria registrado suas preocupações, seus anseios por se auto aperfeiçoar dia-após-dia, mesmo em meio a tanta adversidade.
Anne Frank "pequeno feixe de contradição".
Nisto é que você se tornou!... 
E continuo tentando encontrar a maneira de ser como desejo ser, como poderia ser, se... se não houvesse mais ninguém vivo neste mundo... 


Anne Frank vive.


Inajá Martins de Almeida




saiba mais 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_Frank
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Frank, Anne.   O diário de Anne Frank   /  Anne Frank.   tradução de Elia Ferreira Edel.  Circulo do Livro, 1974.
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NÃO ESPERE PELO EPITÁFIO - Mario Sergio Cortella

Encontro no prefácio, Janete Leão Ferraz a escrever sobre o autor:

"Ele é assim mesmo: irônico-humorado, erudito e um "neopensante" contumaz".

Realmente, participamos recentemente de uma brilhante palestra em que o autor faz reflexões e nos coloca a pensar e refletir (confira o link http://blog-inaja.blogspot.com/2010/12/projeto-educacao-em-prosa.html)

O mesmo acontece com o livro o qual "atiça desejos de refletir sobre como é que a vida é... Provoca gentil e deliciosamente, aguça os sentidos. Conduz o leitor para além do lugar comum e desperta o desejo de se buscar sempre e de se encontrar na maioria das vezes".


E tudo flui - panta rei.


Presente de meu filho, nora e neta neste final de ano, a inscrição fala forte ao meu coração quando:


"Mãe, sogra e avó. Para que este livro seja inspiração das obras, e que transcenda, segundo o autor, aquela forma nostálgica e lamentadora de um "eu devia ter..." Beijos... 24/12/2010


Sim, a obra é inspiradora.
Traz consigo o alerta para que repensemos nossos valores.
Utilizemos mais o "nosotros" que nos une aos outros em detrimento ao nós que nos separa dos outros - quando colocamos o nós de uma forma, as vezes, até superior aos outros, porque "afinal, quem são os outros de nós mesmos? O mesmo que somos para os outros, ou seja, outros!... "Nósoutros". Isso sim pode gerar um novo mundo..."


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Cortella, Mario Sergio.   Não espere pelo epitáfío: provocações filosóficas.   /  Mario Sergio Cortella.   -  7ª ed.    - Petrópolis, RJ : Vozes, 2010.

domingo, 2 de janeiro de 2011

QUAL É A TUA OBRA?

No dia 24 de dezembro de 2010, David, Patrícia e Rafaela me presenteiam com mais um livro.

O título 
Qual é a tua obra? 

O autor 
Mario Sergio Cortella,o qual dias antes pudéramos conhecer ao participar de profícua palestra no SESC.

A dedicatória 
"Mãe, que este livro seja fonte de inspiração para a sua vida".

A recepção 
Pode ser mais significativo? Para um dia que tem uma representação marcante em nossas vidas, ser agraciada com um livro (uma bibliotecária sabe muito bem o que isto significa), presente do filho - não há paga maior e melhor.

A percepção
Livro em mãos, mentalmente, sintetizo o conjunto: 
  • o autor - através das entrelinhas do título, subtítulo e da capa; 
  • meu filho - por meio do brilho contagiante do seus olhar 
  • minha pré leitura - silenciada em meu coração, quando, da leitura breve, pude responder a mim mesma, sem cogitar:  - minha melhor obra é você David -  meu filho.
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A partir do que passo a registrar algumas impressões quando de sua leitura, por sinal, serão muitas releituras.

Logo no subtítulo da obra, o autor nos lança inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética, afinal:

QUAL É A TUA OBRA?
  • Será que é ser reconhecido? 
  • Desenvolver a capacidade de aprender sempre? 
  • Aproveitar as oportunidades? 
  • Conseguir enxergar o outro como outro, e não como estranho? 
  • Ser ambicioso, mas não ganancioso? 
  • Distinguir o que é essencial do que é fundamental?
  • ... 
Cada qual sabe a seu modo e tem suas conjecturas a respeito de si em relação as suas realizações enquanto ser vivente e pensante. 

É possível sentir-se confortável e seguro quando olhamos para nossas próprias obras? ou nos inquietamos, saímos de nossa própria área de conforto e nos aventuramos em busca do mais ante a insatisfação que nos acomete!   

Sim, adentro as entrelinhas e lá me encontro, neste segundo dia do ano de 2011 a projetar minha obra a um futuro focada na sinergia, porque:

"Num mundo que muda com velocidade, se eu não olhar o outro como fonte de conhecimento para mim, independentemente de onde ele veio, de como ele faz, do modo como ele atua, eu perco uma grande chance de renovação".

Porque:


"O outro me renova, nós nos renovamos"

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Cortella, Mario Sergio.   Qual é a tua obra? :  inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética  / Mario Sergio Cortella.  11 ed.  - Petrópolis, RJ : Vozes, 2010.

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