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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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domingo, 30 de maio de 2010

A ARTE DA GUERRA - Sun Tzu

Logo na apresentação deparo-me com uma frase, em que diz não ser preciso lutar para se obter êxito sobre nosso inimigo, uma vez que a palavra chave é "estratégia". O espírito de equipe deve prevalecer sempre.
Quanto perdemos em nos preparar estrategicamente. Incrível é que o livro fora escrito há 25 séculos atrás e sua linguagem é atualíssima, podendo ser aplicada em todas as áreas de nossas vidas. Considerado um dos mais completos manuais de estratégias e lideranças de todos os tempos.

"A visão de homens sussurrando em pequenos grupos ou falando em tons baixos é sinal de discordâncias entre as linhas e as fileiras".




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Sun Tzu.  A arte da guerra   /  Sun Tzu: tradução de Candida de Sampaio Bastos.  São Paulo: DPL, 2007

A ARTE DA PRUDÊNCIA - Baltasar Gracián

Escrito em 1647  o autor se consagra e torna atual os trezentos aforismos que compõe a obra. Fala que temos de selecionar os amigos, para que afugentem dissabores; também que devemos saber usar os amigos - mantê-los a distância, purifica certos defeitos. Saber reconhecer os defeitos. Saber mudar. Ter algo a desejar. E tantos outros 
Realmente leitura diária.  




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Gracián, Baltasar.  A arte da prudência: texto integral.   /  Baltasar Gracián.   tradução de Pietro Nassetti.  2ª ed.   São Paulo; Martin Claret, 2008.  (Coleção A Obra-prima de cada autor)

REMOVENDO MÁSCARAS - Hernandes Dias Lopes

Não há como negar: somos surpreendidos por máscaras, que ao menos julgávamos ter. O autor nos fala do orgulho, da hipocrisia, da humildade, dentre tantas outras. Eu me encontrei em algumas, que nem julgava ser possível. Interessante a colocação do autor, que não se exime em descartar as próprias máscaras. Entretanto, é possível detectá-las e eliminá-las, com a ajuda de Deus. Ótima leitura do começo ao final. Dá aquele gosto e prazer de voltar a leitura constantemente.

"A idéia de que para sermos amados e aceitos precisamos ser perfeitos é uma mentira".




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Lopes, Hernandes Dias.  Removendo máscaras: viver na verdade é viver na luz, é viver sem máscaras!  /  Hernandes Dias Lopes; São Paulo, SP: Hagnos, 2004.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

CARTAS DE AMOR DO PROFETA - Kahlil Gibran

Kahlil Gibran que, nascido no Líbano, se torna universal, com seu Profeta, agora, sob adaptação e tradução do nosso escritor e acadêmico Paulo Coelho, parte do arquivo particular das cartas trocadas entre Mary Haskell e Gibran, tornam-se público, para nosso deleite, porque:

"Ninguém pode conviver sozinho com a beleza que é capaz de perceber".

Sim... Ninguém pode viver sozinho diz o poeta. "Não é bom que o homem viva só..." Deus imagina em sua criação.

Eis aqui a manifestação do encontro. 
 Nossa primeira foto em família 

Família reunida:

Alexandre, Ana Clara, Inajá, Élvio, Wagner e João Vitor

Um novo horizontes se apresenta. Iniciamos aqui nossa história que iniciada no virtual agora tão real - dezembro 2007

Sua chegada 12 de setembro de 2007 







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Gibran, Kahlil  -  Cartas de amor do Profeta  /  Kahlil Gibran; adaptação [e tradução] de Paulo Coelho  -  7ª ed. - Rio de Janeiro: Ediouro, 2002

VITORIANA - Rosmayre

Conheci a autora. Aluna no curso de Letras, na universidade em que eu trabalhava. Posso falar um pouco da autora, como amiga particular. Sensata, sorriso terno, voz macia de veludo. Corpo de menina, coração de criança. Olhar terno. Pequena alma... Alma pequena, como em versos canta:

"A minha pequena alma
não cabe neste mundo..."

Mas, para nosso deleite, suas poesias calam dentro de nós, com muita graça. 




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Rosmayre.   Vitoriana   /  Rosmayre. -  São Paulo: Scortecci, 2005. 

INVEJA NAS ORGANIZAÇÕES - Patrícia Amélia Tomei

Não há como querer negar: a inveja está presente desde os tempos mais remotos. A Bíblia nos fala de que Caim matou Abel através do sentimento de inveja. Dois irmãos envolto no primeiro assassinato que a história registra, mas a autora vai além, quando procura definir a inveja, através de várias falas. Também por meio de fábulas infantis: A Branca de Neve e os sete anões, Cinderela, entre outras. Não há como camuflar a inveja é presente em muitas situações: em casa, no trabalho, nas organizações. A autora faz um trabalho profundo sob sua ótica em Recursos Humanos, sobre a inveja que impera nas organizações.




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Tomei, Patrícia Amélia.   Inveja nas organizações  /  Patrícia Amélia Tomei.   São Paulo: Makron Books, 1994.

O FUTURO DA HUMANIDADE - Augusto Cury

"O homem sem história é um livro sem letras".

Marco Polo, um jovem estudante de medicina, ao se deparar com o descaso ante um corpo inerte numa sala de anatomia, parte a campo para encontrar sua própria identidade, ao resgatar a identidade daquele cadáver a ser dissecado.
Romance repleto de lirismo, encontros, filosofia, ao fantástico universo da psicologia. Leva o leitor a reavaliar o sistema social, a medicina, os preconceitos. Em muitos momentos não era eu a leitora, mas a protagonista que vivenciava cenas reais de minha própria vida. Entre lágrimas, desejo de não mais querer continuar a leitura, ao me ver ali retratada, chego ao final, quando o autor me fala que "diante da dor e da morte não há gigantes nem heróis".
Maravilhosa leitura, assim como todos os livros de Augusto Cury que tenho oportunidade de ler.


Veja outros momentos em
http://saocarlosemimagens.blogspot.com/2010/08/augusto-cury-palestra-sao-carlos.html


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Cury, Augusto.   O futuro da humanidade: a saga de um pensador.   /  Augusto Cury. - Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

A ARTE DE VIRAR O JOGO NO SEGUNDO TEMPO DA VIDA - Bob Buford

"Se sua vida fosse absolutamente perfeita, como lhe pareceria?"

Leitura imprescindível para qualquer pessoa. O autor consegue expressar aquilo que todos nós temos vontade de querer ler, ouvir, falar, contar, viver. Percebemos que muitas situações são resolvidas no segundo tempo: um jogo é decisivo no segundo tempo; quantas oportunidades nos são dadas; o professor nos dá uma segunda prova, e assim quantas situações são avaliadas no segundo tempo.
Quantos pedem uma segunda chance. A leitura nos leva a reavaliar nossa vida desde o nosso nascimento e perceber que somos finitos. Há um começo, mas não sabemos quando será o fim, mas ela há de chegar para nós também, como chegou para tantos. O que faz a diferença é como queremos viver; passar nossos dias neste planeta maravilhoso. Isto sim faz toda a diferença. 
Leitura surpreendente que nos leva a repensar nossa vida e perceber que o segundo tempo pode ser mais bem aproveitado, desde que nos predispomos a isso.




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Buford, Bob.   A arte de virar o jogo no segundo tempo da vida.  / Bob Buford.   traduzido por Laura Bacellar; apresentação de Peter Drucker.  -  São Paulo: Mundo Cristão, 2005.  

RECONSTRUA SUA VIDA - Dale Galloway

"Um homem sempre tomará a decisão sábia quando recusar-se a fazer o jogo da culpa".


Cada pessoa tem suas experiências de vida. Suas crises, seus momentos de tensão de desespero, de desamparo, de dor e aí vai. Também cada pessoa tem sua forma, sua maneira de encarar as adversidades; de superá-las ou não. É certo que eu também as tive, mas sabia que tudo era passageiro e que, em algum momento, tudo iria passar e depois do vendaval, da tormenta, do mar revolto, a calmaria viria sobressair aquela situação.
O autor nos convida a adentrar sua crise e nos dá a receita de como a superou e que o melhor ainda estava por vir.
Em cada palavra, em cada capítulo podemos nos encontrar e nos irmanar às falas do autor. Maravilhosa leitura. Maravilhoso encontro entre autor e leitor. Todos deveriam ler, reler, fazer das palavras seu manual diário de esperança, perseverança e fé. Quando pensamos que já alcançamos muito, já lemos muito, o melhor ainda sempre está por vir.




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Galloway, Dale.   Reconstrua sua vida: como sobreviver às crises.   / Dale Galloway.   tradução de Aline Grippe.   Campinas: Casa Nazarena de Publicações, 2003.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

BISA BIA, BISA BEL - Ana Maria Machado

Quem não sente saudade das avós. Eu sinto, e quanta. A autora também, assim faz uma linda história que nos remete ao tempo, ao encontro daquelas que nos fizeram tão bem e tão felizes, tantas lições nos deixaram. Fizeram nos descobrir - a nós e ao mundo.
As tranças, as tramas, as agulhas, o encontro, as letras, os monogramas. Tudo nos é tão familiar. As conversas, as lições de vida, mais ainda, os retratos de família. 
Mais longe ainda nos leva a autora - a nossa bisavó. Suas histórias, as palavras, os costumes. Tudo tão diferente para uma criança na modernidade. Linda história, envolvente do começo ao final. Surpreendente a forma como a autora nos conta uma história tão familiar a tantas pessoas. A mim inclusive, que sentava a beira da cama de minha avó, ou até ao lado de sua rede, sempre com seu crochê, com suas leituras prediletas. Quantas lembranças que também poderiam ser contadas num livro. Quem sabe!


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Machado, Ana Maria.  Bisa Bia, Bisa Bel  /  Ana Maria Machado; ilustrações de Regina Yolanda.  2ª ed.  - Rio de Janeiro: Salamandra, 2000.

A BIBLIOTECA ESCOLAR -

A biblioteca faz a diferença, nos fala uma das autoras, e como faz, assim como a leitura, a pesquisa, a coleção, a internet, a escola, os professores, e o que dizer da organização de uma biblioteca, claro, o bibliotecário também.  Temas que foram desenvolvidos por vários autores os quais servem de parâmetros para práticas pedagógicas. Interessante leitura. A proposta é de que a escola não seja apenas transmissora de conhecimento, mas sim de promover o aprendizado, para que o aluno se prepare para a vida fora da escola - para o mundo. 
Ao bibliotecário compete ser o educador, não só aquele técnico em organização de livros, mas o transmissor do conhecimento, interagindo com os professores de forma dinâmica, pois o conhecimento ao ser transmitido já está defasado, dado a dinâmica da disseminação.




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A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica /  Bernadete Santos Campello, et al . - Belo Horizonte: Autêntica, 2002.  

O TESOURO DA CASA VELHA - Cora Coralina

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889-1985) - Cora Coralina. Seu nome já é poesia. Ana, mas optou por Cora Coralina. Soa melódico poético, daqueles que queríamos fosse nosso. 
Sua idade  - 90 anos - não poupou palavras delicadas, de carinho e, acima de tudo, sinceras do poeta  Carlos Drummond de Andrade, ao tomar conhecimento de seus poemas, editados quando então contava 76 anos, muito embora desde jovem escrevia e engavetava, não se importando na edição. Mas, para nosso deleite, eles vieram à lume.    
Seus contos, fala de cada um de nós. A mim as almofadas calaram fundo, pois sempre me via as voltas com elas, por todo canto - ainda elas se fazem presente. Sua fala ritmada, suave, terna, simples cala direto ao gosto das mulheres que se irmanam no ofício do artesanato. E nos juntamos a tantas quantas e nos encantamos e vivemos e sonhamos. 
Deliciosa leitura, encontro significativo, realmente é o tesouro da casa velha, de todas nós.

"De cima das cadeiras e nos encostos, no assoalho, em todas as direções, na entrada e na saída, tolhendo os passos, e atrapalhando as pernas, estiravam-se, quadravam-se, ou arredondavam-se as almofadas da boa senhora".




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Coralina, Cora.  O tesouro da casa velha.   / Cora Coralina.   4ª ed . (Seleção Dalila Teles Veras).  São Paulo: Global, 2001. (obras de Cora Coralina).  

O SUCESSO É SER FELIZ - Roberto Shinyashiki

Surpreendente, o autor nos fala que o importante não é o mestre, mas sim o discípulo:

"Quando o discípulo está preparado, o mestre sempre aparece".

Assim, não só o mestre nos é colocado no caminho, mas o livro que nos ensina a viver melhor, o autor que orienta que a felicidade não é utopia mas mora dentro de nós mesmo.

Médico, psiquiatra, especialista em administração de empresas, realmente, o maior especialista em gente. 

Desfrutar da felicidade é o que almejam as pessoas - todos querem ser feliz. Eu quero ser feliz. A leitura nos faz ter um encontro conosco, quando percebemos que não é necessário abrir mão de tudo, ou abarcar tudo para encontrar a felicidade. É uma questão de conduta, de postura, porque 

"Viver é a arte de realizar sonhos".  "A felicidade é a oportunidade que você cria para ser o artista de sua autorcriação".

Não há como deixar de ser feliz. Leitura ímpar, necessária. 




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Shinyashiki, Roberto T.  - O sucesso é ser feliz   /  Roberto Shiniyashiki.  -  São Paulo: Editora Gente, 1997. 

domingo, 23 de maio de 2010

O SUCESSO NÃO OCORRE POR ACASO - Lair Ribeiro

O autor nos diz que é a diferença que faz a diferença. Estar preparado, no lugar certo, na hora certa, faz a diferença. Não é toque de mágica. Precisamos aprender a ver as oportunidades ao nosso redor, pois conhecimento sem uso não é fator de sucesso.
É realmente um manual de orientação para se obter sucesso; escrever o que se quer, ter método, metas a serem atingidas, comprometer-se.
Lair Ribeiro, médico, conferencista, escritor, fez a diferença em sua própria vida, e faz a diferença na vida de todos quantos dele se aproxima. 

"Se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo o que sempre obteve".




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Ribeiro, Lair -  O sucesso não ocorre por acaso: é simples mas não é fácil   /  Lair Ribeiro.  - Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; Suporte Internacional promoções, 1992. 

OS VIVENTES - Carlos Nejar

O autor não se preocupou com o tempo e criou personagens. São poemas, que devem ser lidos em voz alta, que marcam personagens desde os mais longínquos mitos como Narciso, Tântalo e outros, até os carteiros, pintores, escritores, músicos, lavradores, e mais, todos têem seu espaço, todos são contados num rítmo incomparável pelo dom poético do autor. Obra e autor se mesclam e impossível separar um do outro.

"Sou o filho predileto do Pai,
o mais amado. E provado
na agonia. Vendido,
atraiçoado. Conduzido
ao cárcere da morte..."

José do Egito, que tanto é contado agora em versos, na escrita ritmada e sonora do autor que consegue trazer aos versos, uma das mais lindas cenas do nosso Antigo Testamento. A sensibilidade do poeta tocou-me fundo. Não há como separar o autor da sua obra, assim como deixar de envolver o leitor.




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Nejar, Carlos -  Os viventes: poesia  -  Rio de Janeiro: Record, 1999.

A ÁRVORE GENEROSA - Shel Silverstein

Lindo texto da literatura infanto-juvenil. Aliás, para qualquer idade; o enredo nos envolve ao ponto de querer contar-lhe numa roda de contação de histórias, como tantas vezes o fiz e continuo fazendo. O era uma vez uma árvore que amava o menino e seu amor generoso acompanhou a trajetória vida afora.

Quem dera pudéssemos encontrar árvores generosas entre os seres humanos. Exemplo para nossa vida. Metáfora que devemos aplicar no cotidiano. Mas, com certeza, sempre há - poucos, quiça - mas que existem existem. É desses leituras que o mundo carece.     




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Silverstein, Shel.   A árvore generosa   /   Shel Silverstein; texto em português de Fernando Sabino.   9 ed -  Rio de Janeiro: Record, 2001.  

BUDAPESTE - Chico Buarque

"Fui abrindo as palavras letra a letra como jogador de pôquer filando cartas, e eram precisamente as palavras que eu esperava... Ali recuperei o gosto pela escrita".

"Numa obra literária deve haver nuances... que só se percebem pela voz do autor... depois que aprendi a tomar distância do eu do livro, minha leitura fluiu..."

Este é Chico Buarque. Acostumada que fora a suas canções magníficas - roda mundo roda gigante, na roda viva que a vida nos enreda, agora Budapeste um romance que é mais um poema envolvente. Leva-nos leitor, escritor a mesclar a letra com a ficção e se ver também a escrever - a recuperar o gosto pela escrita. 




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Buarque, Chico.   Budapeste: romance    /  Chico Buarque   -  São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 

sábado, 22 de maio de 2010

A ORAÇÃO DE JABEZ PARA MULHERES - Darlene Wilkinson

A Bíblia faz menção de um jovem, o mais pobre da sua família, que tinha tudo para não alcançar o sucesso. Seu nascimento fora envolvido em fortes dores, razão do seu nome, mas num momento orou a Deus - quatro frases curtas - e seu pranto alcançou favores de Deus.

Pediu a Deus que o abençoasse
Que suas fronteiras fossem alargadas
Que Deus estivesse com ele todos os dias de sua vida
E que o preservasse de todo o mal

Simples, não é mesmo. Mas veja a profundidade da oração que tocou Deus ao ponto de torná-lo o maior entre os seus.

comentários de Inajá Martins de Almeida

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Wilkinson, Darlene.   A oração de Jabez para mulheres.  /  Darlene Wilkinson;  traduzido por Susana Klasen.  - São Paulo: Mundo Cristão, 2003.

O MELHOR ANO DA SUA VIDA - Lázaro Aguiar Valvassoura

Algo para fazer, alguém para amar e algo para desejar formam os três componentes para a felicidade, nos fala Fausto Rocha ao prefaciar o livro - O melhor ano da sua vida.

A cada ano que se inicia, a nossa frente vislumbramos 365 dias para escrever uma nova história. Tenho por hábito, ao se findar um ano, fazer um retrospecto sobre os acontecimentos passados e as perspectivas para o ano vindouro. Coloco num papel e vejo o que conclui, o que deixei de fazer, o que conquistei, o que perdi, enfim, faço um balanço anual. O livro faz várias proposições apontando a semeadura, a marcha e a colheita, ingredientes sem os quais não é possível empreender algo em nossa vida.

Assim, o autor nos orienta que: "sua vida é um livro novo, entregue por Deus a você, com páginas em branco, para você escrevê-lo, a partir de hoje, nos anos por vir... "  e complementa com as palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 2:9 :

"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam".    

Maravilhosa leitura para um ano que se inicia. Aliás estamos no dia 22 de maio de 2010. Cumprimos até agora 144 dias, restam-nos 221 dias. Vamos aproveitá-los da melhor forma possível? 




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Valvassoura, L.Aguiar.   O melhor ano da sua vida  / L.Aguiar Valvassoura. - Campinas: Casa Nazarena de Publicações, 2007.

VOCÊ É INSUBSTITUÍVEL - Augusto Cury


Ao contrário do que comumente ouvimos falar de nós, que somos um número numa empresa, somos substituíveis, nas linhas do livro, percebemos que somos únicos, vencedores, que vencemos a maior batalha a nós imposta: nosso nascimento. Assim nada pode nos substituir. E, se não podemos apagar o filme de nossa memória, podemos reeditá-lo, diz o autor. 


Veja alguns lances da palestra realizada no Teatro La Salle na cidade de São Carlos no dia 26 de agosto de 2010
http://saocarlosemimagens.blogspot.com/2010/08/augusto-cury-palestra-sao-carlos.html

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comentários de Inajá Martins de Almeida
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Cury, Augusto.   Você é insubstituível: este livro revela a sua biografia.   /  Augusto Cury.   - Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

SEJA LÍDER DE SI MESMO - Augusto Cury

"O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extraí força da sua humildade e experiência da sua fragilidade..."

Augusto Cury surpreende em cada livro. Sua linguagem acadêmica, empolga, encanta pela simples colocação e pela sessão de terapia, que, se fosse computada em horas e custos, muitos não poderiam se dar esse privilégio, mas através dos livros disponibilizados no mercado, o leitor é alcançado, tem oportunidade de se encontrar nas linhas e entrelinhas do texto e, mais importante, reconstruir sua vida, refazer caminhos, superar traumas.
Fantástico autor. Dá-nos a oportunidade de nos conhecermos para podermos brilhar no palco da vida.


Veja alguns lances da palestra realizada no Teatro La Salle na cidade de São Carlos no dia 26 de agosto de 2010
http://saocarlosemimagens.blogspot.com/2010/08/augusto-cury-palestra-sao-carlos.html

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Cury, Augusto.   Seja líder de si mesmo: o maior desafio do ser humano.   /  Augusto Cury   -  Rio de Janeiro: Sextante. 2004.


A CABANA - William P.Young

Leitura surpreendente. 

Há muitos séticos que se assustam com algumas das colocações que o autor se utiliza para desenvolver o tema. 

Para mim surpreendente cada passagem. 

No desenrolar da trama, o autor consegue chamar a atenção do leitor para fatos onde:

 "a alma é curada ao estar com crianças" - citação de Fedor Dostoievski.

Para as perdas, como fora o caso, de uma forma abrupta, em que o perdão e a libertação  se faziam premente, o autor conclui, expressando o pensamento de Elizabeth Barrett Browning:

"A Terra repleta de céu,
E cada arbusto comum incendiado com Deux,
Mas só aquele que vê tira os sapatos;
Os outros se sentam ao redor e colhem amoras".

Mais do que qualquer palavra, vale a leitura. 


comentários de Inajá Martins de Almeida
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Young, William P.  A Cabana   /  Wiliiam P. Young;  tradução de Alves Calado. - Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

SEJA FIEL A SEUS SONHOS - Anselm Grun

O autor fala-nos do desejo, como a força espiritual mais poderosa dentro de nós. Desejo da vida plena que ninguém pode nos roubar. E cita autores vários que buscaram esse desejo, quando olham esperançosos para o céu, como diz Goethe:

"O ser humano, por mais que se veja atraído pelos milhares e milhares de fenômenos, levanta sempre o olhar esperançoso para o céu que se abre sobre ele em espaços incomensuráveis, porque sente clara e profundamente em si que é um cidadão daquele reino espiritual, diante do qual não podemos recuar nem perder a fé".

E é o próprio autor que nos fala: "quem deseja o amor, não deseja apenas uma pessoa concreta que o(a) ame e que ele(a) possa amar. Em última instância, está no desejo de amor o pressentimento de um amor eterno, que é mais do que amar e ser amado. É o desejo de ser amor".

Que maravilhosas palavras. Ao pensar em amar, em dar o nosso amor, sim queremos ser o próprio amor. Jamais eu havia pensado assim, mas nossa busca constante é por sermos a manifestação do amor maior dentro de nós. 
Lindo tema. Um livro contagiante, repleto de pensamentos, poemas, de autores diversos, versados sobre o desejo, porque como cita Khalil Gibran: "para entender o coração e a mente de outra pessoa não olho para o que ela conseguiu, mas para o que ela deseja".




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Gru, Anselm.  Seja fiel aos seus sonhos.   /  Anselm Grun; tradução de Edgar Orth.  2 ed.  - Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
   

O PEQUENO PRÍNCIPE - Antoine de Saint-Exupéry

Desde a década de 70 o Pequeno Príncipe tem me acompanhado, como leitura constante.
O zelo, o cuidado de um pequeno para com sua flor a fez diferente, pois ele sabia o que era essencial. Sabia entender com o coração. Entendia que o essencial era invisível para os olhos.
O livro é sempre atual, não importa o passar do tempo. Uma leitura nos leva a outra e a cada nova leitura, percebemos detalhes que passara despercebido. Maravilhoso tema.  




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Saint-Exupéry, Antoine de.  O pequeno príncipe: com aquarelas do autor.  /  Antoine de Saint-Exupéry.  tradução de dom Marcos Barbosa.   18 ed.  Rio de Janeiro: Agir, 1975.  

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ROMPER DA AURORA - Alcides Morais e Luizinho

Ouvindo o murmurar da cachoeira 
Das águas que desabam da pedreira
São as mais belas horas que existem em minha vida
Ver a madrugada nascer florida



 As árvores balançam calmas seus fortes galhos
As flores, de frio, gemem sem agasalho
E os passarinhos põem-se a cantar e a deslumbrar
Quem de longe assiste o sol raiar
 
Quando o sol descamba calmo no horizonte
Os passarinhos voltam aos seus ninhos
A lua no céu tristonha, além a cerração
Enche de esperança meu coração
 

Esta é uma das letras mais significativas - para meu gosto - do cancioneiro popular de raíz, que já tive oportunidade de ouvir. 
Torna-se, aos meus ouvidos e cantar, uma oração que o autor faz numa madrugada, ao contato com o som das águas, o cantar dos pássaros. 
Tenho oportunidade de presenciar o nascer do sol, o cantar doce e suave de um regato, próximo a minha residência, as flores dando seu néctar para abelhas pousar e extraí-lo. Inigualável sensação de proximidade com nosso Creador. A natureza exuberante realmente enche de esperança nossos corações, em especial o meu, quando para ela atentamos.    
 Não consegui encontrar outra interpretação, a não ser esta que coloco, a qual encontrei no you tube. É bastante antiga, não posso precisar a época, mas julgo ser das décadas de 50 ou 60; talvez até mais antiga. 


Essa letra e música também faz parte dos retalhos que fui amealhando vida afora. Participei de uma gravação na década de 70, onde o cantor Amaraí a interpretou de forma singela. O disco em vinil, não sei se está disponível no mercado. Raridade, quem sabe!


(foto Elvio Antunes de Arruda - São Carlos 20.05.2010)


comentários de Inajá Martins de Almeida
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

O MONTE CINCO - Paulo Coelho

O que é passageiro? - perguntou Elias
O inevitável!
E o que é definitivo?
As lições do inevitável.

 Não se pode gastar energia lutando contra o impossível. Não se trata de esperança no futuro. Trata-se de recriar o próprio passado.

Surpreendentes encontros levam o leitor ao fascinante enredo criado pelo autor, quando baseando-se num trecho da Bíblia (1 Reis, 18:8-24), procura mostrar ao homem contemporâneo que a persistência é um exercício de esperança. 

O autor, com uma linguagem filosófica,  reflexiva, de belo encanto e magia, consegue atrair minha atenção e me cativar do início ao fim do enredo. Quando do término da leitura, o desejo de uma releitura vem acompanhada pelo anseio pela busca de outros  títulos, eu que apenas havia lido um livro do autor, agora já me percebo a querer outros temas. Realmente me contagiou.


Ademais, o personagem Elias é sempre uma "caixinha de surpresa". Movido e motivado por grandes feitos, uma palavra tira-o do palco de grande cenário para o claustro de uma caverna. acompanhe o texto



comentários  e texto de Inajá Martins de Almeida
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Coelho, Paulo.  Monte cinco.   /  Paulo Coelho.   Rio de Janeiro; Editora Objetiva Ltda, 1996.     

O PROFETA - Kahlil Gibran

"Por que buscar o inalcançável?" 

Ao cair da tarde, a profetisa agradece pelo lugar, pelo dia, pelo que ouvira... 
Mas será que ao falar também não somos ouvintes? repica o profeta. 

Se pararmos para uma breve e sensata reflexão, percebemos que ao falar somos mais ouvintes do que àqueles a quem falamos. Primeiro para nós falamos, para depois atingir o outro, porque, em outro momento se encontra escrito:

"Homem nenhum lhes pode revelar nada, senão aquilo que já queda meio adormecido no alvorecer de seu conhecimento", 
e faz surpreendente conjectura, quando lhe propõem a falar sobre o ensino.

Um livro que fala aos corações de geração em geração. Leitura primeira e releituras várias. A mim tocou o âmago e continua tocando, quando na década de 70 me coloquei à caminhada em busca do meu eu interior. 
Incansável tecelã, das linhas, dia e noite o tempo tecia uma jornada a recolher retalhos por onde passava, que pudessem falar de mim. Entre lãs, linhas e livros, recolhendo retalhos, 
Gibran foi, então,  parte dessa colcha. Influenciou parte da minha jornada espiritual.

"É na troca das dádivas da terra que encontrarão abundância e satisfação" ... Pois 
"se vago e nebuloso é o começo de todas as coisas, mas não seu final"... 
"Não foi acaso essa preocupação afetuosa com meus dias e noites que tornou o alimento doce em minha boca e povoou meu sono de visões? 

Se sua jornada neste universo fora breve - apenas 48 anos (1883-1931) - sua obra-prima O Profeta, tornaria seu nome internacionalmente conhecido, levando o leitor a compreender e refletir sobre assuntos, até corriqueiros, do nosso dia a dia, mas que se vestem de nova roupagem, dado o talento do grande escritor, filósofo - Filho do Líbano. 




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Gibran, Kahlil.  O profeta  / Kahlil Gibran; tradução de Eduardo Pereira e Ferreira: posfácio e biografia de Safa Alferd Abou Chahla Jubran. - São Paulo : Editora Nova Alexandrina Ltda., 2002.

domingo, 16 de maio de 2010

COLHEITA DOS VENTOS - Alfredo Rossetti

"A poesia não entra dentro da vala;
a poesia resvala.
A poesia não preenche a ausência. A poesia é tangência"...

"Alfredo Rossetti, o poeta da feira. 
Colheita dos Ventos é uma inesgotável fonte do mais puro lirismo, alicerçado na realidade, no sonho e na arte". comenta a escritora Ely Vieitez Lisoba

E o vento inspira a colheita - Colheita dos ventos e premia o leitor com o mais puro e doce lirismo que brota da alma do poeta que confessa:

"Eu sou a soma do que tentei ser...
Sou sempre busca.
Sou sempre nova etapa.
Sou sempre o que nunca concluo.
Mas, látego, 
um poeta habita em mim como um grito".  


comentários de Inajá Martins de Almeida
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Rossetti, Alfredo.  Colheita dos ventos. - Alfredo Rossetti.  Ribeirão Preto: Legis Summa, 2008. 

PONTO A PONTO - Ana Maria Machado

"Era uma vez uma voz
Um fiozinho à toa. Fiapo de voz"
que se juntava a outros fiozinhos e tecia histórias: de rainhas, de príncipes e princesas e quem conta um conto aumenta um ponto e assim o fiozinho de voz tecia.
Até o dia em que a dona do fiozinho de voz não mais quis aquela vida de ponto a ponto e quis que algo fosse diferente. 
Formou outros pontos, foi notícia de jornal e num livro foi parar.  
É o prazer da poesia entre lãs e linhas a se fazer presente. Os fios que tecem a alma da artesã escritora e se encontrava na leitora/bibliotecária que escreve.


comentários de Inajá Martins de Almeida
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Machado, Ana Maria.  Ponto a ponto  /  Ana Maria Machado : coordenação Donatella Berlendis: fotos de Michelângelo Princiotta. - São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 1998  -  (Coleção andorinha).    


OS CONTOS - Giuseppe Tomasi di Lampedusa

Giuseppe Tomasi di Lampedusa, autor siciliano, nascido em Palermo em 1896, em sua obra, Os Contos, chama-me atenção quando diz ser imprescindível que nossas memórias sejam registradas.
A partir desse momento, torno minhas suas palavras, e percebo e dou importância maior aos fatos cotidianos, que muitas vezes fortuitos foram ao meu olhar. 
Passo então almejar o registro das cenas presentes com mais assiduidade e tento resgatar o passado que, gradativamente, vem falar de mim.
Percorrendo locais de sua infância, a casa natal, por ele desenhada, busca levar o leitor a um cenário bucólico. A aristocracia em que nascera, a qual lhe outorgara o título de conde, já não lhe era mais permitida, posto perdas várias, mas o registro é marcado por uma narrativa contagiante que nos remete a uma época e lugar não desconhecidos de nós – a velha Europa.
Quantos de nós não percorremos vales e montanhas, rios e desertos áridos em nossas vidas? A diferença é que uns deixam registros outros não. 
Penso até que Lampedusa estivesse num momento de pura amargura ao escrever as palavras iniciais, com uma frase forte : “ao encontrarmo-nos no declínio da vida”
Talvez até estivesse em sua fase derradeira; entretanto, penso sim que o declínio não seja o término de sua existência, posto que vem a falecer em 1957 e o livro fora escrito, quiçá,  antes.
Bem, este é o leitor/bibliotecário. Quer adentrar as entrelinhas, os pensamentos do próprio autor. 
Triste ou não, amargurado pelas adversidades, ou quem sabe... lega-nos uma máxima de uma veracidade inigualável.      
Também imagino o quão benéfico seriam nossas memórias escritas, para que gerações futuras, aquelas que não puderam nos ver, nos conhecer pessoalmente, pudessem saber de nós através das linhas: 
“o material acumulado...  teria valor inestimável”
 Assim, não posso deixar de colocar mais um retalho que me fora tão significativo, naquela tarde na biblioteca em que executava meu trabalho:

"Ao encontrarmo-nos no declínio da vida , é preciso procurar reunir a maior parte das sensações que perpassaram esse nosso organismo. Poucos conseguirão construir assim uma obra prima (Rousseau, Stendhall, Proust), mas todos deveriam poder preservar, desse modo, algo que sem esse pequeno esforço perderia-se para sempre. Manter um diário ou escrever, em certa idade, as próprias memórias deveria ser obrigação “imposta pelo estado”: o material acumulado após três ou quatro gerações teria valor inestimável. Resolveria muitos problemas psicológicos e históricos que afligem a humanidade. Não existe memória, embora escritas por personagens insignificantes, que não apresentem valores sociais e pitorescos de primeira ordem”. (Tomasi di Lampedusa - Os Contos)




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Tomasi di Lampedusa, Giuseppe – Os contos  /  Giuseppe Tomasi di Lampedusa; tradução de Loredana de Stauber, ilustrações de Gustavo Rezende.   - São Paulo: Berlinds e Vertecchia Editores.   

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O ATO DE LER - Inajá Martins de Almeida

Dê-me  uma meada de lã e eu teço um agasalho.
Dê-me uma palavra e eu formulo uma frase.
Dê-me uma frase e eu escrevo um texto.
Dê-me um texto e eu componho um livro.

É o ato de ler que nos envolve, quer seja para satisfazer um desejo apenas, ou uma necessidade. 
O livro nos fala, nos tira da inércia, da ignorância verbal: torna-nos partícipes da criação, tanto do autor, quanto da sociedade em constante mudança. Assim, é imperativo formar uma nação de leitores, a qual começa em nós.
Ao escrever o ato de ler, minha idéia central fora mostrar que a leitura é prazerosa quando percebemos que o tempo a ela dedicado, torna-nos melhores, tanto no fluir da palavra, quanto no relacionamento interpessoal. 
As quatro frases iniciais me vieram a mente, quando a escrever estava, pois as lãs e as linhas sempre fizeram parte integrante de minha vida. Jamais me aparto das lãs, tampouco das linhas. Enquanto umas me tecem - as lãs - as outras me escrevem - as linhas. 
E agora, porque não dizer: as duas também me lêem!
O texto, então, publicado no Site Amigos do Livro, fora encontrado e indicado pelo ENEM/2006, como motivador para a prova de redação daquele ano, figurando ao lado dos escritores Moacyr Scliar e João Scortecci autor e mantenedor do site supracitado.
Em seguida recebeu sua edição na revista Leitura em Revista, publicação da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
Tal fato somente fora possível após anos de dedicação à leitura  e uma predisposição em se colocar no papel a importância da busca pelo auto aperfeiçoamento através dos livros - enfim da leitura. 
Realmente gratificante quando se pode associar leitura e escrita, no intúito de contribuir com o vasto universo literário, e ver o quanto a leitura pode encurtar caminhos e encontrar afins.
comentários de Inajá Martins de Almeida 


  leia o texto em sua íntegra
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Almeida, Inajá Martins de.  O ato de ler  in  Leitura em Revista  / Associação Internacional de Leitura  -  Ijuí. Rio Grande do Sul, 2007  -  nºs 10, 11 e 12 / jul/dez 2005; jan/jun 2006; jul/dez 2007.  

O MONGE E O EXECUTIVO - James C.Hunter


"A escolha foi minha. Ninguém mais é responsável por minha partida".  
Como pensar naquelas pessoas que ocupam cargos irrelevantes na vida, que no profissional, quer no pessoal e, em dado momento, abandonam tudo e se internam num mosteiro para desfrutar de um aprendizado que mudaria completamente suas vidas. Não só a vida daquele grupo, mas a minha vida também fora impactada pela contagiante leitura.  
Todos nós de alguma forma exercemos liderança, assim, é imperativo que conheçamos sua base, a qual, não "é o poder e sim a autoridade, conquistada com amor, dedicação e sacrifício".
Todos nós, em algum momento, precisamos fazer escolhas. Leitura é uma escolha também. Optamos por dedicar tempo a nos aperfeiçoar, a nos tornar melhores, ou continuamos levando a mesma vida de sempre.
 Os personagens saíram da sua área de atuação por uma semana mas, quando regressaram já não eram mais aqueles que partiram dias antes. Envolvente leitura. Grato encontro, somente possível através das linhas. 




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Hunter, James C. - O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança.  / James C.Hunter; tradução Maria da Conceição Fornos de Magalhães. - Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

O FAXINEIRO E O EXECUTIVO - Todd Hopkins e Ray Hilbert

Será que uma amizade inesperada poderia mudar nossa vida? É a proposta dos autores, quando nos apresenta um faxineiro influenciando um alto executivo. 
Do começo ao fim, embora não sendo executiva, me encontrei nas entrelinhas do livro. Nas seis diretrizes apresentadas, pude declinar minhas próprias impressões. 
- recarga x descarga
- a família é benção, não apenas responsabilidade
- ore, não piore
- passe adiante
- não gaste, invista
- deixe um legado para o futuro
Que maravilhoso plano de vida. Em cada tópico há uma mensagem para nosso viver diário, o que faz com que nossa vida, nosso relacionamento conosco e com os demais venha a fazer sentido. Daqueles encontros maravilhosos que todos almejamos na vida. Se não possível no dia a dia, possível através dessas páginas. 




comentários de Inajá Martins de Almeida
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Hopkins, Todd.  O faxineiro e o executivo: como uma amizade inesperada pode mudar a vida das pessoas  / Todd Hopkins e Ray Hilbert; tradução de Rafael Mantovani. -  Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008..