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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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domingo, 23 de julho de 2017

TUTTI PARTIU

Último dia de Tutti
Manhã de segunda feira 10 de julho de 2017, Tutti amanhecia entregue. Coração enfraquecido. Gerê queria reanimá-lo, esquentá-lo com seu calor. Observava triste. Parecia entender o drama, o amiguinho que logo partiria. 

Tutti partiu rodeado por carinho. Vibrante deixará saudade e muitas lembranças que podemos compartilhar em momentos felizes.  


Tutti brinca com Gerê.


Observador. Há pouco voltava do PET todo garboso. Foto de 2011. Olhinhos vibrantes. Brejeiro até os últimos momentos.
Jamais imaginei que iria nos deixar tão rapidamente. 
Saudade Tutti

Entre nossa jardinagem, Tutti a tudo acompanhava. 2011. São Carlos. Nossas plantas, o pouco espaço. Tutti parecia compartilhar a alegria da transformação do pequeno jardim que se formava. 


Tutti e Gatusha tranquilamente posam para foto

Dormia tranquilo quando acordado para foto. Faz pose ainda...



sexta-feira, 16 de junho de 2017

POETA DE ÁGUA DOCE - Maris Ester A.Souza

A 17ª Feira do Livro de Ribeirão Preto, em 2017, trouxe-nos momentos inesquecíveis: 

- A primeira professora a ser homenageada - Maris Ester 
- o reconhecimento entre amigos 
- a troca sincera de olhares e abraços ternos
- lembranças e homenagens que perpetuam momentos - facebook

No dia sete de junho, no palco a protagonista Maris Ester tecia palavras elogiosas a amigos que lhe foram gratos no passado e presentes no presente: - Maria Helena, com o quadro emoldurado, resgatando o sorriso e olhar terno da amiga; Inajá em admiração ante a leitura do poema que a poeta lhe dedica - "Poeta de água doce".

Nessas águas me deleito. Percebo-me como o vento a penetrar minhas entranhas e me torno flor...

"Sinto-me que não posso ser flor... Vejo-me frente do dicionário procurando significados, tentando descobrir o que me tornou flor".  

E as palavras contidas no verso, despertam-me a outras tantas...

A distância que nos separou. A distância que nos aproximou num abraço demorado e me diz ...

"Cortam-se os laços, podam-se as quimeras, tudo parece tão previsível, terá sido tudo em vão?"

E te digo:

Nada fora em vão. Nossos pensamentos sempre estiveram conectados. Nossas mensagens sempre produziram frutos. Somos flor que o Eterno nos teceu com mãos da Sua eterna Sabedoria. 

Somos sim poetas de água doce...

do livro "Nua para o Criador... Vestida para a humanidade", edição 2001 - Maris Ester A.Souza