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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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sexta-feira, 16 de junho de 2017

POETA DE ÁGUA DOCE - Maris Ester A.Souza

A 17ª Feira do Livro de Ribeirão Preto, em 2017, trouxe-nos momentos inesquecíveis: 

- A primeira professora a ser homenageada - Maris Ester 
- o reconhecimento entre amigos 
- a troca sincera de olhares e abraços ternos
- lembranças e homenagens que perpetuam momentos - facebook

No dia sete de junho, no palco a protagonista Maris Ester tecia palavras elogiosas a amigos que lhe foram gratos no passado e presentes no presente: - Maria Helena, com o quadro emoldurado, resgatando o sorriso e olhar terno da amiga; Inajá em admiração ante a leitura do poema que a poeta lhe dedica - "Poeta de água doce".

Nessas águas me deleito. Percebo-me como o vento a penetrar minhas entranhas e me torno flor...

"Sinto-me que não posso ser flor... Vejo-me frente do dicionário procurando significados, tentando descobrir o que me tornou flor".  

E as palavras contidas no verso, despertam-me a outras tantas...

A distância que nos separou. A distância que nos aproximou num abraço demorado e me diz ...

"Cortam-se os laços, podam-se as quimeras, tudo parece tão previsível, terá sido tudo em vão?"

E te digo:

Nada fora em vão. Nossos pensamentos sempre estiveram conectados. Nossas mensagens sempre produziram frutos. Somos flor que o Eterno nos teceu com mãos da Sua eterna Sabedoria. 

Somos sim poetas de água doce...

do livro "Nua para o Criador... Vestida para a humanidade", edição 2001 - Maris Ester A.Souza






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