Logo no início o autor nos fala que não existe pessoa alguma que não tenha sido aluno e não tenha tido um professor. Assim como quanto mais se ensina, mais se aprende e quanto mais se aprende, mais se quer ensinar.
Realmente estar entre alunos é uma troca gratificante. Aprendemos com a troca mútua. Há frustrações, pois gostaríamos que todos assimilassem informações, a transformassem em conhecimento e com a vivência, em sabedoria. Alguns, até conseguirão. Encontrarão o caminho; alguns se tornarão melhores que seus professores: galgarão prêmios, entenderão que:
"a educação é sangue que leva o conhecimento para alimentar, formar e organizar a cidadania progressiva existente em cada aluno - tão importante e necessária para a civilização".
Assim é que ensinar e aprender são duas faces da mesma moeda. Se aprendemos algo, e nos satisfazemos com aquele conhecimento é evidente que queremos passá-lo. Mas ao mesmo tempo, como motivar o aluno; como motivar o professor para que haja interatividade. Agrada-se uns, desagrada-se outros, quem sabe até na maior proporção.
Hoje os jovens tem muitos interesses e poucas vontades, razão pela qual deve o professor buscar subsídios para gerar empatia. É difícil, mas não impossível.
Embora apenas num dia da semana, também estou em sala de aula. Orientamos jovens numa ONG e minha preocupação é constante, pois temos de pensar na orientação como formação do cidadão, mais do que em qualquer outro tempo, em que se impunha pela força.
"Ensinar é um gesto de generosidade, humanidade, humildade e amor".
Leitura significativa para aqueles que querem fazer e abstrair da profissão uma verdadeira lição de vida.
postagem e comentários de Inajá Martins de Almeida
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Tiba, Içami. Ensinar aprendendo: novos paradigmas na educação / Içami Tiba - 18 ed.rev. e atual. - São Paulo : Integrare Editora, 2006.
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