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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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domingo, 5 de junho de 2011

O SEGREDO DO AMOR ETERNO - John Powell


Tarde ensolarada, quinta-feira, 26 de maio de 2011, Araraquara. A expectativa pelo encontro se agiganta a cada marcar do tempo. A curta viagem, a breve espera, o sorriso aberto, escancarado, o aperto de mãos, o abraço apertado, olhares que se cruzam marejados de lágrimas dos que assistem.

Foram meses de palavras trocadas através da internet, após uma aproximação possível através das "raízes de Aninha", quando Inajá, a leitora, se aproxima de Rita Elisa Seda, a escritora.

A troca de regalos. A mim, bibliotecária, receber livros me é peculiar e gratificante, mas este, em especial, vindo da amiga virtual tão sonhada, agora real, abriu-me a novas perspectivas.

A dedicatória, permito-me torná-la pública:


"Inajá, querida amiga, O SEGREDO DO AMOR ETERNO, é doar-se sem reservas, é amar-se acima de tudo... lembrando-se que Deus é maior que o tudo, Ele é mesmo Infinito!
Nossa finitude começa quando tomamos a consciência desta verdade!
Sejamos finitas dentro do Infinito!" Rita Elisa 26/05/2011    




A leitura inicia-se naquela mesma noite. Frases são marcadas, parágrafos comentados. Neste momento alguns transcritos pois é somente:      

"Quando as pessoas estão inteiramente vivas, dizendo um sim vibrante à experiência humana total, e um amém do fundo do coração ao amor, isto é sinal de que suas necessidades estão sendo atendidas".

E é o  próprio autor que se delicia com as palavras de Rainer Maria Rilke e as faz registrar no livro, para meu deleite:

"Seja paciente com as coisas não resolvidas 
em seu coração...
Tente amar suas próprias indagações...

Não procure agora respostas, 
que não podem ser alcançadas
pois você não seria capaz
de vivê-las.
 E o importante,
é viver tudo.

Viva agora as indagações.
Talvez você possa, então, 
pouco a pouco,
sem mesmo perceber,
conviver, num dia distante,
com as respostas.

Assim fui adentrando o universo do autor e daquela que a ele me apresentara - Rita Elisa; suas palavras foram me encontrando e me absorvendo e nesse diálogo bebia com atenção tenaz mais dos seus significados do que das palavras, ouvia mais com o coração do que com a cabeça e procurava escutar "como uma busca para encontrar o tesouro da pessoa verdadeira, que se revela verbal e não-verbalmente".

E pude perceber e entender que :

"Não há vencedores nem vencidos no diálogo, apenas vencedores... jamais terminamos com menos do que começamos, mas sempre com mais... O diálogo é essencialmente um ato do mais puro amor e o segredo do amor eterno".  


comentários e transcrições de Inajá Martins de Almeida
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Powell, John.   O segredo do amor eterno   /  John Powell: tradução Carlos A.Gohn.. et al.  - 12ª ed.   Belo Horizonte: Crescer, 2003.

2 comentários:

Rita Elisa Seda disse...

Inajá querida amiga...
também acredito que através do diálogo há vencedores, mesmo que em conversas virtuais como foi o começo de nossa amizade, para depois termos o contato físico, os abraços, os olhos nos olhos... sempre dialogando com nossa alma.
Foi emocionante conhecê-la e sei que você é uma jóia rara na minha caixinha de amigos.
O Segredo do Amor Eterno é não nos importarmos com os problemas e, sim, darmos peso maior às alegrias que vivemos diariamente, as quais algumas vezes nos passa despercebidas porque colocamos a viseira da preocupação... ela não nos deixa ver as belezas do mundo.
Beijos, felicidades e a paz!

Anônimo disse...

Belo texto!