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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

SÊDA... É SEU NOME - Sonya Mello

O estar entre livros, faz com que busquemos colher retalhos de títulos, de palavras, de frases soltas, de textos, enfim... 
Palavras... Palavras... Não há limites para recolher, para tecer palavras!
Encontrei Rita Elisa Sêda. 
Aliás, vamos falar francamente, ela me encontrou. 
Bateu a minha porta, num domingo ensolarado,  e num embrulho colorido, nas mãos de minha neta Rafaela, lá estava ela: 
- "Cora Coralina; raízes de Aninha".
Era o livro que meu filho me presenteava naquele domingo - 12 de setembro de 2010. 
Receber um livro de presente é sempre gratificante para uma bibliotecária. 
De um filho pode haver realização maior, quando então a neta o traz às mãos? 
Não há palavras para derramar as bençãos que essa impressão deixa em nosso ser! 
Depois vieram os contatos, Rita toda repleta de carinho e palavras de sêda. 
Sonya encantadora artista das artes e das palavras.
Tantas outras artesãs das palavras... 
A colcha então recolhe retalhos - retalhos de sêda - e dá início a um novo tecer, com alinhavos poéticos, como tão bem exorta Rita. 
São os nossos alinhavos que passamos a alinhavar dia-após-dia, como incansáveis tecelãs das palavras.
O poema de Sonya Mello pude emprestá-lo do blog http://palavrasdeseda.blogspot.com/ quando Sonya e Rita me permitem, assim podemos também adentrar aos mistérios de Sêda:


Sobre ti paira um mistério
Algo que me deixa a pensar
Seu destino por Deus preservado
Sua vida do céu resgatada
Pássaro que ainda espera voar...

Inteligente, sábia, desbravadora
Tem sede de novas descobertas
Teces palavras como ninguém
Alma e carne de escritora.

Cora muito a emociona
Coralina se imprime em sua memória
Juntas, de mãos dadas se relaciona
Cora Coralina, uma única história

Viajante atenta e sem limites
Busca alimento para seu ser;
Mulher de mil e um talentos
Tece com a alma seus conhecimentos
Como a lagarta tece a seda.

Saber de ti, um sinal de Deus
Artesã reluzente de palavras
Que se transformam em jóias raras
Ânsia de descobertas te consome

Sêda... É seu nome!


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comentários de Inajá Martins de Almeida

2 comentários:

Unknown disse...

Obrigada por esse "mimo", amiga Inajá. Quem escreve gosta de se sentir "lido", eu tenho necessidade de partilhar tudo o que de bem eu conseguir semear, é meu legado! Obrigada por me eternizar em suas palavras doces e sinceras! Te abraça com carinho...Sonya Mello

Inajá Martins de Almeida disse...

Sonya amiga virtual, mas tão real. Vamos permitir que cores vibrantes possam pintar as palavras no decorrer de nossa existência. Obrigada pelo carinho. Inajá