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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

CARLOS NEJAR

Como falo em retalhos, participando da 8ª Feira do Livro de Ribeirão Preto no ano de 2008, tive a boa sorte de estar no Salão de Ideais e sorver as brilhantes palavras de Carlos Nejar, transcritas, algumas, aqui neste espaço. Assim, com certeza, as palavras buscam e alcançam aqueles que se irmanam nos mesmos anseios. Gratas lembranças, decorrido o tempo. Retalhos de uma vida entre livros.








"Foram as palavras que me começaram. As palavras tem cor, tem brilho e escondem um mundo atrás delas... As vezes não é a inteligência que aprende o sentido das palavras, mas é ele, o sentido, que nos alcançam e nos descobrem. No momento em que designamos a palavra, ela toma um sentido novo".

"O poema, sobretudo, deve ser dito e eles são feitos para serem lidos em voz alta. É da natureza do poema ser uma voz coletiva, daquele que não pode falar, mas que quer falar, porque a poesia fala por si. O poema se comunica, tem vida própria. Se os poemas não sobreviverem por eles mesmos, não adianta nada eu defendê-los. O poema, muitas vezes é nosso filho, mas outras tantas é nosso pai ".

"A gente pode ler com paixão e o livro, deve ter a sua própria respiração".

"Se a gente escreve um livro para mudar uma vida, já valeu tê-lo escrito".

"As coisas são mágicas, ou nada. Podemos inventar a realidade e nos encantar com ela".

"A vida é muito maior do que a gente, e o que a gente escreve é muito maior do que a gente é, porque a obra tem de ser maior do que o autor".

"A arte de resistir é a arte da palavra, porque antes de tudo, é a arte da vida".

"Percebemos que não podemos deixar a pedra no meio do caminho; temos de removê-la, transformar a pedra em outra realidade".

"A língua portuguesa é uma ventura de almas".
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(8ª Feira do Livro de Ribeirão Preto 2008 - Escritor Carlos Nejar - Salão de Ideias. Anotações efetuadas e transcritas por Inajá Martins de Almeida)

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