Os homens morrem".
Jair Yanni.
"Mulher, mãe, avó, artista plástica, ativista cultural, acadêmica, poetisa.
Nenhuma surgiu de repente.
Foi-se cristalizando com o tempo, aperfeiçoando-se.
Desafia e acha uma saída: "e resolvi ser poeta".
Felizes são os leitores assinalados com o sal do batismo da poeta Jair Yanni.
Eles sairão também mais puros, humanos e fortes após a leitura do belo livro que é Ecos no Outono".
Ely Vieitez Lanez
Sou uma dessas leitoras contempladas com a obra de Jair Yanni, a qual há anos me faz companhia constante. Leio. Releio. Encontro-me nas entrelinhas. Compactuo o tempo e posso perceber que ... "o tempo igual coexiste
e se sucede em toda parte".
E quem de nós poetas, não nos encontramos a refletir sobre o mais profundo do nosso eu. E nas conjecturas que faço, adentro seus versos, pois não sou única. Encontro ecos... Ecos de outono em pleno outono...
"O que eu sinto... Outros já sentiram
O que eu digo... Outros já disseram
Onde eu passo... Gerações passaram
O que eu faço... quantos já fizeram
Quem sou eu afinal?
Sou Jair Yanni, sou Ely, sou Inajá
Sou mulher igual a tantas
que chora, que ri, que encanta
que quer viver a vida por inteiro
entregar-se sem reservas "num momento
porque em suas palavras intenso da vida
posso também redizer que é que se vive tudo".
Poeta das palavras.
deixando-nos legado imensurável
“Montou num querubim e voou; sim, levada pelas asas do vento!” (Salmos 18:50)
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"Seus poemas traduzem a riqueza e complexidade da brava mulher, camuflada naquele jeitinho de menina. Culta, lúcida, metafísica...
Jair era dessas raras pessoas que não se entregam pela metade. Era intensa e autêntica em todas as suas facetas, de mulher, de mãe, de avó, de artista e de poeta. Franca, aberta, forte, mas gentil e doce. Dinâmica, participante...Ely Vieitez Lanez - Adeus à Jair Ianni
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captura de tela, montagem, comentários e postagem de Inajá Martins de Almeida
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