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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

ECOS DE OUTONO - Jair Yanni

"O mundo não envelhece.
Os homens morrem".

Jair Yanni.


"Mulher, mãe, avó, artista plástica, ativista cultural, acadêmica, poetisa.
Nenhuma surgiu de repente.
Foi-se cristalizando com o tempo, aperfeiçoando-se.
Desafia e acha uma saída: "e resolvi ser poeta".
Felizes são os leitores assinalados com o sal do batismo da poeta Jair Yanni.
Eles sairão também mais puros, humanos e fortes após a leitura do belo livro que é Ecos no Outono".


Ely Vieitez Lanez




Sou uma dessas leitoras contempladas com a obra de Jair Yanni, a qual há anos me faz companhia constante. Leio. Releio. Encontro-me nas entrelinhas. Compactuo o tempo e posso perceber que ...     "o tempo igual coexiste
                            e se sucede em toda parte".
E quem de nós poetas, não nos encontramos a refletir sobre o mais profundo do nosso eu. E nas conjecturas que faço, adentro seus versos, pois não sou única. Encontro ecos... Ecos de outono em pleno outono...
"O que eu sinto... Outros já sentiram
O que eu digo... Outros já disseram
Onde eu passo... Gerações passaram
O que eu faço... quantos já fizeram
Quem sou eu afinal?


Sou Jair Yanni, sou Ely, sou Inajá
Sou mulher igual a tantas
que chora, que ri, que encanta
que quer viver a vida por inteiro
entregar-se sem reservas                                                         "num momento
porque em suas palavras                                                                intenso da vida
posso também redizer que                                                                é que se vive tudo".


Poeta das palavras. 
Poeta das cores
Jair Yanni 
deixando-nos legado imensurável 
e a saudade incontida
num dia de outono  


“Montou num querubim e voou; sim, levada pelas asas do vento!”  (Salmos 18:50) 


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"Seus poemas traduzem a riqueza e complexidade da brava mulher, camuflada naquele jeitinho de menina. Culta, lúcida, metafísica...
Jair era dessas raras pessoas que não se entregam pela metade. Era intensa e autêntica em todas as suas facetas, de mulher, de mãe, de avó, de artista e de poeta. Franca, aberta, forte, mas gentil e doce. Dinâmica, participante...Ely Vieitez Lanez - Adeus à Jair Ianni

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captura de tela, montagem, comentários e postagem de Inajá Martins de Almeida


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