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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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sexta-feira, 2 de março de 2012

RETALHOS DE OUTONO - Rita Elisa Seda

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Retalhos de Saudade 

Inajá Martins de Almeida

A saudade me faz recolher retalhos.
Com eles consigo alinhavar minha solidão
abrir a janela e olhar o nascer do sol
na expectativa de que a manhã
me traga novos alentos.
E penso na amiga distante
e refaço um texto
que me cala profundamente alma
e enquanto me encontro
em tuas linhas
a solidão 
- essa que as vezes me quer tirar a paz -
torna-me feliz
porque, junto aos retalhos
entreteço nossos pensamentos
num alinhavo vibrante
entre retalhos de outono
mesclado a retalhos de leituras.


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capturas de tela e postagem de Inajá Martins de Almeida
para minha amiga Rita Elisa Seda

2 comentários:

Rita Elisa Seda disse...

Inajá, querida amiga, obrigada pela atenção e carinho, vou postar seu poema em Palavras de Seda. Beijos.

Inajá Martins de Almeida disse...

Sim Rita querida

Quantas vezes é bom falar em solidão.
Foi essa mesma solidão, essas palavras incontidas de outono que me fizerem declinar alguns alinhavos.

Obrigada pela menção