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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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domingo, 1 de janeiro de 2012

COMO FALAR DOS LIVROS QUE NÃO LEMOS? - Pierre Bayard

Pensei em colocar uma postagem diferente neste primeiro dia do ano. Pensei... Procurei... Finalmente encontrei algo que me tocou e chamou bastante atenção. 


Podemos falar de livros dos quais não adentramos seu conteúdo? É possível falar de um livro apenas apreciando ou não a capa?


Particularmente gosto muito da arte que as capas nos proporcionam. Atualmente elas estão cada vez mais próximas do leitor. Chamam-lhe atenção. Dão dicas do que o espera. Dão-lhe expectativas para a leitura. 


Os títulos também sugerem a leitura. Quantos livros lemos apenas por causa do título. 


Fora o caso deste, tanto do blog - o leitor comum - quanto dos comentários  ora postado.


Assim, posso dizer que sim. Podemos falar de livros que não lemos. Sob uma passada rápida pelo seu conteúdo. Analisando o título. Procurando conhecer o autor. Trazendo para o mundo real a ideia gerada na mente de algo inusitado produzido no vasto horizonte da literatura.


Títulos são lançados diariamente. Autores despontam. Porque de escrever livros não se há enfado, Eclesiastes nos apontava.


Extraí alguns trechos do comentário. A vontade era transcrever todo o artigo, mas que o leitor se sinta a vontade para sua leitura na íntegra.   




comentários de Inajá Martins de Almeida 
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PROFESSOR FRANCÊS ENSINA COMO FALAR DOS LIVROS QUE NÃO LEMOS


"... o ensaio de Bayard mostra que o livro não precisa ser uma esfinge ameaçadora bradando "decifra-me ou te devoro" para o leitor incauto, a quem restaria apenas fugir, negando a própria literatura, ou gabar-se aos quatro ventos de ter dominado o monstro. 

O ensaio está dividido em três partes: 

  • "Maneiras de Não Ler"
  • "Situações de Discurso"
  • "Condutas a Adotar"
Mas que é praticamente irrealizável a "obrigação de ler tudo" para ser julgado digno de falar sobre livros". continue lendo

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