Podemos falar de livros dos quais não adentramos seu conteúdo? É possível falar de um livro apenas apreciando ou não a capa?
Particularmente gosto muito da arte que as capas nos proporcionam. Atualmente elas estão cada vez mais próximas do leitor. Chamam-lhe atenção. Dão dicas do que o espera. Dão-lhe expectativas para a leitura.
Os títulos também sugerem a leitura. Quantos livros lemos apenas por causa do título.
Fora o caso deste, tanto do blog - o leitor comum - quanto dos comentários ora postado.
Assim, posso dizer que sim. Podemos falar de livros que não lemos. Sob uma passada rápida pelo seu conteúdo. Analisando o título. Procurando conhecer o autor. Trazendo para o mundo real a ideia gerada na mente de algo inusitado produzido no vasto horizonte da literatura.
Títulos são lançados diariamente. Autores despontam. Porque de escrever livros não se há enfado, Eclesiastes nos apontava.
Extraí alguns trechos do comentário. A vontade era transcrever todo o artigo, mas que o leitor se sinta a vontade para sua leitura na íntegra.
PROFESSOR FRANCÊS ENSINA COMO FALAR DOS LIVROS QUE NÃO LEMOS
"... o ensaio de Bayard mostra que o livro não precisa ser uma esfinge ameaçadora bradando "decifra-me ou te devoro" para o leitor incauto, a quem restaria apenas fugir, negando a própria literatura, ou gabar-se aos quatro ventos de ter dominado o monstro.
- "Maneiras de Não Ler"
- "Situações de Discurso"
- "Condutas a Adotar"
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