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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".
Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”
"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".
Inajá Martins de Almeida
assim...
"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)
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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”
Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)
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sábado, 27 de fevereiro de 2010
CARLOS NEJAR
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
DAVID MARTINS DE ALMEIDA MALDONADO
domingo, 21 de fevereiro de 2010
A FANTÁSTICA R-EVOLUÇÃO DE UM GERENTE - resenha
Leva-nos a reflexionar sobre nossas atitudes. Aquela velha postura que nos fez alcançar sucesso, mas que, agora está colaborando para que busquemos por mudanças. Numa revolução interior para que a evolução possa fluir de dentro para fora.
O que se vê, todavia é que dentro de cada um de nós, sempre reside o medo, o receio pelo novo, pelo inusitado, pela mudança, tão necessária, porém, somente conseguida através de muita luta e esforço.
1) Não mais se permite focar o problema, mas a solução;
2) O medo do desconhecido nos afasta de outros pontos convergentes para as transformações, para as mudanças;
3) O saber ouvir abre horizontes a novas perspectivas;
4) Não mais se permite deixar a mente solta em distrações várias;
5) Saber ouvir o interior, colabora para que transformações ocorram de forma mais célere.
6) Tudo ao nosso redor é energia, inclusive o pensamento e, ao focarmos o alvo, essa onda se transforma em partícula e se materializa no mundo físico;
7) Que um pensamento sem ação nada mais é do que uma fantasia;
8) Além do mais, de nada adianta ser extremamente criativo, se não for seguido de ação, uma vez que criatividade sem ação jamais chegará à criação.
Mais fantástico ainda quando nosso personagem descobre que a energia segue o pensamento. Assim, poderia colocar intenção para ampliar a criatividade e a energia seguiria em frente, materializando o pensamento.
Na realidade o que apenas estava fazendo, era se pré-ocupar com seus medos, seus fantasmas e não ocupava realmente a sua mente com aquilo que poderia fazer a diferença. Até que, num insight percebe que ao deixar a mente fluir solta, o novo pode entrar para depois, sim, usufruir dos dados até então armazenados. Sabia agora calar a mente e apenas se colocar a observar, para então perceber que se encontrava em dificuldade e admiti-la.
Com essa mudança de atitude, pode reaprender a pensar mais positivamente sobre a vida. Ter mais confiança, mais fé nas pessoas e em si mesmo, renegando os medos.
Iniciava-se um período de reciclagem que jamais terminaria, num profissional que deu a volta por cima.
Num sábado chuvoso, deitei-me ao sofá e a leitura me absorveu de tal forma que suas páginas foram desfilando uma após outra em meu olhar ávido, permitindo-me apenas me levantar quando a última declinou.
Para mim um livro imprescindível em nossas bibliotecas.
INAJÁ MARTINS DE ALMEIDA
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
A ÁGUIA E A GALINHA - resenha e resumo
Se todo o ponto de vista é a vista de um ponto, Leonardo Boff conseguiu como ninguém extrair de uma história, que vem da África, metáfora para atingir três pontos sensíveis da condição humana:
- as mulheres
- aos que, embora sendo águias, se submetem ao estágio galinha
- ao povo negro e indígena, os quais carregam dentro de si desejo imenso de serem águia.
Valendo-se do personagem James Aggrey, político e educador, natural de Gana, o autor nos faz compreender que nossa ação é a responsável pela nossa libertação. Liberdade esta que se dá início em nossa própria consciência. Que ler nos leva a reler, o que, por sua vez, nos faz compreender e interpretar, uma vez que cada qual lê de acordo com a compreensão que tem de espaço e lugar.
Assim, a história é contada sob várias formas, mostrando que na abordagem de um tema, é possível obter-se várias interpretações.
A fantástica leitura leva, portanto, a outras releituras. Alguns despertarão a águia adormecida na galinha. Outros continuarão na condição galinha. Muitos morrerão por não poderem soltar a águia aprisionada dentro de si.
Dessa forma, o leitor é convidado a se tornar um co-autor, num mundo criado e por ser criado.
Sob a ótica do tema central, a metáfora de duas aves que, apresentando símbolos diferentes, um o enraizamento, o pé no chão, o concreto – a galinha - outro, o ilimitado, o sonho a ser conquistado, o poético – a águia – o autor nos introduz às diversas áreas do saber humano: a história, a psicologia, a ecologia, a antropologia, a filosofia, a espiritualidade, a mística.
Através da história, leva-nos a conhecer um povo despojado de apegos materiais, detentor de forte traço de ancestralidade e uma rica cultura em usos e costumes e que, sobretudo, nascera livre.
Transporta-nos, então até a África, mais precisamente a Gana. Abastada pelos seus recursos naturais, o ouro, o qual despertaria cobiça perante os povos dominadores do século XVI que, não entendendo as diferenças de raça, religião e cultura como legado humano, logo tornariam essas características marcos de inferioridade, oprimindo e tornando cativos, aqueles que livres nasceram.
Ademais, o educador James Aggrey, quando este, em meados de 1925, numa reunião de lideranças em que a baila está à proposição a libertação de Gana do jugo inglês, calmamente tomado da palavra começa a narrar a lendária história representada pela águia e a galinha, para provar que libertando a liberdade cativa, pode a auto estima ser resgatada; que essa libertação começa na consciência de cada pessoa e, mesmo que a libertação do país tenha ocorrido somente em
Todavia, como todo ponto de vista é a vista de um ponto, segundo nos exorta o autor Leonardo Boff, a leitura terá significados vários, sob a ótica do leitor e seus objetivos.
O próprio autor nos propõe várias leituras dentro de uma leitura, e leva o leitor a ser co-autor de uma obra a ser criada, a ser recontada, reinventada, além de poder questionar sua própria identidade.
Leonardo Boff, professor e teólogo, logo instiga o leitor à possibilidade da proposta de se contar uma história sob várias formas, levando-o a questionar e explorar o vasto universo da leitura, quando aponta que os livros têm seu próprio destino e que, este, está ligado ao destino do leitor que, através do seu olhar, é possível haver várias leituras e várias interpretações, de acordo com a realidade de cada um, seu espaço, seu universo, seu mundo.
Aqui podemos abrir um parêntese e, em paralelo adentrar as cinco leis da biblioteconomia, formuladas por Shiarley Ranganatan, matemático e bibliotecário hindu, nos idos de 1928, quando nos diz que a cada livro seu leitor e a cada leitor o seu livro.
Podemos perceber que essas duas leis estariam enquadradas ao destino do livro, onde cada leitor pode ler, compreender, interpretar e até mesmo ser co-autor da criação literária, por meio da vista que o ponto alcança. Que, através da leitura o leitor pode ser partícipe de transformações sociais e culturais, recontando histórias, sendo a própria história. Que as mudanças ocorrem de dentro para fora; que à medida que se adentra o universo do conhecimento, subsídios vão sendo agregados ao cidadão para que este se aparte do trivial e comum para, enfim, poder contribuir com a sociedade em constante mutação.
Aquele cidadão que rompe barreiras quebra grilhões, ultrapassa fronteiras, torna-se livre, alça vôos como águia, rumo aos ideais dos sonhos avassaladores e, sabiamente mescla o concreto, a galinha, aos projetos pré-definidos, onde o objetivo maior sempre será o encontro com a felicidade, somente possível através do equilíbrio entre o imaginário (águia) e o real (galinha).
Percebe-se, então, o ilimitado universo da leitura e, se não há limite para se fazer livros, conforme nos exorta Eclesiastes e se, livros nos tornam livres, vamos usar e abusar da palavra; vamos criar, inovar, reinventar uma nova história.
Agora, se ao educador (James Aggrey) coube resgatar a águia aprisionada de um povo. Ao escritor (Leonardo Boff) dedicar a obra aos mais desfavorecidos da sociedade, aos mais sensíveis, as mulheres, vitimadas pela opressão, repressão e descaso, numa cultura em que o machismo prevalece; àqueles que, embora carreguem dentro de si o espectro de águia, por motivos adversos tem de se portar como galinhas e, mais ainda, aos negros e índios que, sem dúvida, anseiam em ser águia.
A esta leitora que escreve restou a incumbência de ser co-autora, deixando-se envolver como águia e subir o mais alto que sua vista pode alcançar e deu asas a imaginação. Também pode ver seus pés fincados ao chão e marcar sua presença no universo literário, através da contribuição escrita que o ponto lhe pode levar, pois percebeu que, se todo ponto de vista é a vista de um ponto, com certeza a vista sempre poderá alcançar tantos pontos quanto seu olhar vislumbrar.
Resenhado por Inajá Martins de Almeida
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- as mulheres
- aos que, embora sendo águias, se submetem ao estágio galinha
- ao povo negro e indígena, os quais carregam dentro de si desejo imenso de serem águia.
Assim, a história é contada sob várias formas, mostrando que na abordagem de um tema, é possível obter-se várias interpretações.
A fantástica leitura leva, portanto, a outras releituras. Alguns despertarão a águia adormecida na galinha. Outros continuarão na condição galinha. Muitos morrerão por não poderem soltar a águia aprisionada dentro de si.
Dessa forma, o leitor é convidado a se tornar um co-autor, num mundo criado e por ser criado.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
ELANKLEVER
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
AUGUSTO CURY
http://saocarlosemimagens.blogspot.com/2010/08/augusto-cury-palestra-sao-carlos.html
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domingo, 14 de fevereiro de 2010
O BIBLIOTECÁRIO QUE MEDIU A TERRA - resumo
O VALOR DE UM LIVRO
AO LEITOR DESAPAIXONADO
http://www.marionetasdoporto.pt/joao-paulo-seara-cardoso/73-ha-na-gloria-padecer
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fonte: http://portal.fclar.unesp.br/centrosdeestudos/ojudeu/Resenha_Renata.pdf
HISTORIA DO THEATRO PORTUGUEZ: Baixa comedia e a opera... Teófilo Braga
http://books.google.com.br/books?id=kdwFAAAAQAAJ&pg=PA179&lpg=PA179&dq=ao+leitor+desapaixonado&source=bl&ots=oFOa68Xgcx&sig=x06i8NLQkpVXzDqVAwH6KNH3LWY&hl=pt-BR&sa=X&ei=_hNcUqa5PJS7qQGe3YHQCg&ved=0CFkQ6AEwCA#v=onepage&q=ao%20leitor%20desapaixonado&f=false
domingo, 7 de fevereiro de 2010
DEFINIÇÕES REFLEXIVAS - o livro
DEFINIÇÕES REFLEXIVAS - frases
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Ama porque precisas? Por que necessitas? O ufanado diz: não preciso, nem necessito. Ainda não aprendeu que amor não é consumo nem instrumento, é apenas relacionamento, muito simples para alguém muito sofisticado. leia mais frases de Elanklever
"Busque respostas. Não esqueça onde as perguntas o espera. mais reflexões de Elanklever em Paralerepensar
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
A ARTE DE LIDAR COM PESSOAS - Jamil Albuquerque
"Aqueles que pensam encontrar pessoas prontas, aptas, perfeitamente habilitadas, tem grande chance de fracasso, porque elas são raridades, praticamente não existem".
"... influenciar pessoas fica mais fácil quando se cria sintonia no primeiro momento, pois, se as pessoas gostam de nós, fica mais fácil aceitarem nossos produtos e reverter situações difíceis".
Excelente leitura. Conheci Jamil num curso há anos atrás, o que me favoreceu muito meu desempenho no trabalho e na liderança. Sua postura equilibrada, simples e objetiva levou-me à leitura deste livro, um verdadeiro manual prático para nosso relacionamento diário, quer no trabalho, na família, no lar, na rua, enfim em todos os momentos.
comentários de Inajá Martins de Almeida
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Albuquerque, Jamil. A arte de lidar com pessoas: a inteligência interpessoal aplicada. / Jamil Albuquerque. pref. Augusto Cury. - São Paulo: Planeta do Brasil, 2007.