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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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terça-feira, 19 de junho de 2012

ZABÉ DA LOCA

  "Em um mundo globalizado repleto de falsos valores artísticos, glorificados pela mídia, Zabé da Loca é uma figura excelsa. Fisicamente miúda, o rosto, um mar de rugas. E seu pífano,  instrumento mágico,  é um semeador de esperança. De onde virá tanta força e beleza,  dessa criaturinha iluminada? Ela é um poema de Deus". 
Ely Vieitiz Lisboa - http://replantiodeoutono.blogspot.com.br/



Belíssima reportagem. Desses encontros possíveis apenas quando se tem a alma inquiridora. Ávida por novidade.
Replantio de outono. Sementes que buscam por solos que possam germinar.
A semente fertiliza. Brota. Produz novas sementes.
Rica nossa cultura. Basta apenas termos olhar para sair das nossas quatro paredes.
Percebemos, então, a urgência em nos despir de falsos ornamentos. Esvaziarmo-nos de nós e deixar fluir o "poema de Deus" em nós.
É nesta manhã de outono que as lágrimas puderam se render à leveza suave de um rosto enrugado, olhos azuis esmaecidos. Mãos trêmulas mas que sabem elevar as notas em trinos exuberantes, como pássaros que gorjeiam livres no espaço.
Som da pedra. Melodia perceptível a alma voltada a natureza divina.

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postagem e comentários de Inajá Martins de Almeida

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