"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".
Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”
"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".
Inajá Martins de Almeida
assim...
"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)
"Em um mundo globalizado repleto de falsos valores artísticos, glorificados pela mídia, Zabé da Loca é uma figura excelsa. Fisicamente miúda, o rosto, um mar de rugas. E seu pífano, instrumento mágico, é um semeador de esperança. De onde virá tanta força e beleza, dessa criaturinha iluminada? Ela é um poema de Deus". Ely Vieitiz Lisboa - http://replantiodeoutono.blogspot.com.br/
Belíssima reportagem. Desses encontros possíveis apenas quando se tem a alma inquiridora. Ávida por novidade.
Replantio de outono. Sementes que buscam por solos que possam germinar.
A semente fertiliza. Brota. Produz novas sementes.
Rica nossa cultura. Basta apenas termos olhar para sair das nossas quatro paredes.
Percebemos, então, a urgência em nos despir de falsos ornamentos. Esvaziarmo-nos de nós e deixar fluir o "poema de Deus" em nós.
É nesta manhã de outono que as lágrimas puderam se render à leveza suave de um rosto enrugado, olhos azuis esmaecidos. Mãos trêmulas mas que sabem elevar as notas em trinos exuberantes, como pássaros que gorjeiam livres no espaço.
Som da pedra. Melodia perceptível a alma voltada a natureza divina.
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postagem e comentários de Inajá Martins de Almeida
Quantos encontros magníficos. Desta vez a professora Adriane despertou em mim o grato prazer da disseminação. Disseminar palavras. Letras nas linhas cibernéticas.
Esse foi o tema da redação das provas do Enem, neste domingo, quando fui aplicadora.
Como base havia três textos pequenos, sendo que o primeiro era de Inajá Martins de Almeida. O ato de ler - www.amigosdolivro.com.br Quero resgatar parte do texto, pois o mesmo reportou-me ao projeto do meu grupo. Reforçando a idéia da significação das imagens...."Lemos porque a necessidade de desvendar caracteres, letreiros, números, faz com que passemos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido. Antes mesmo de ler a palavra já lemos o universo que nos permeia: um cartaz, uma imagem, um som, um olhar, um gesto."
As imagens foram a nossa primeira leitura e conseqüentemente serviram como base do nosso desenvolvimento intelectual.
As vezes algo simples, que parece pequeno na realidade contribui e muito para nossa formação integral.
Assim também é o ato de brincar. Que não é uma simples brincadeira é algo muito mais complexo. O ato de ler tão pouco utilizado em nossa civilização muda a postura dos seres. Quanto mais se lê, mais se quer ler e quanto menos se lê... Para ser um leitor não basta ser alfabetizado, decodificação mecânica não nos ajuuda a crescer, mas a assimilação, sim!
Em nossa especialização também vemos a importância que se dá para leitura e pela universalização dela, através de diversas sugestões e pela própria atividade da ficha de leitura onde disponibilizamos a quem interessar possa, o que lemos e onde encontramos as mesmas.
Temos medo do que não conhecemos e o ato de ler pode nos ajudar a vencer esses medos.