Penso que todos nós o temos. Todos temos uma história - a nossa história - que poderia ser escrita. Quem dera pudéssemos registrar nossas lembranças em papéis; tirá-las da memória, do nosso mais íntimo e lançá-las nas linhas do tempo. Muitos o fazem. É possível.
Anne Lamott, nascida entre livros, num lar em que seu pai era escritor, acostumada fora às linhas, à escrita e jamais dela se apartou.
"Hoje em dia, a vida é bem mais complicada do que era na Idade Média, mas, sob vários aspectos, continua a mesma... entretanto, é muito recompensador saber que dentro de nós, ainda há uma parte boa que não foi corrompida e destruída, que pode ser resgatada e usada... no entanto, se você se importa de verdade com alguma coisa, essa crença fará com que você continue se esforçando para terminar seu trabalho".
O livro nos dá um desejo imenso de nos lançarmos de pronto às nossas memórias, à criação de novas histórias, novos personagens.
Realmente seduz o leitor a compartilhar seu dom com os demais.
Leitura gratificante.
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