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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

NOTAS AO VENTO - colheita do tempo


Notas ao vento
colheita do tempo,
se senta na roda
e canta um canto;
nos versos a rima,
se faz presente.


Tela em acrílico por Elvio Antunes de Arruda
Notas ao vento 
dedicadas a Inajá na colheita do tempo 
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Colheita do tempo,
na roda se senta
e o canto que canta,
nos versos da rima
ecoa na mente:
notas ao vento.

Sentado na roda,
o canto se encanta,
com os versos que a rima
produz ardentemente,
enquanto notas ao vento
Faz a colheita do tempo.

O canto que a voz levanta,
exalta  versos dentro da rima;
entoa canção – delicadamente.
Acalanto a embalar notas ao vento:
colheita que o tempo,
a roda levanta.


Assim segue apaixonadamente
as notas, compondo o vento;
na pauta –  colheita do tempo.
A roda roda e esquenta,
o canto que acalenta
estrofes, versos e rimas

Nos versos a rima,
canções fielmente
repica, notas ao vento;
de uma vida – colheita do tempo.
E quem na roda se senta,
logo um canto canta.




E nas notas o vento,
colheita conta tempo.
A roda viva grita
– Palmeira! O canto canta:
ramo, remo, rima, Roma, ruma, versos
Se põe a contar, generosamente... “sessenta”.

versos de Inajá Martins de Almeida

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