Como disse José Migul Wisnik, "Budapeste, no exato momento em que termina, transforma-se em poesia".
Foi exatamente o que senti ao chegar na última página.
Uma sensação de que a escritora ali se manifestava.
Durante toda a leitura tomara posse das linhas, agora sentia-me fora do livro e um novo livro começava a ser delineado.
Era a leitora que se distanciava das palavras do autor e dava margem as suas próprias palavras.
Era o livro que fluía em minha mente.
Rodopiava a roda viva que o tempo fazia girar num instante.
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Buarque, Chico. Budapeste: romance / Chico Buarque - São Paulo : Companhia das Letras, 2003
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