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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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domingo, 8 de maio de 2011

BUDAPESTE - Chico Buarque

"... numa obra literária deve haver nuances, disse Kriska, que só se percebem pela voz do autor...
Mas depois que aprendi a tomar distância do eu do livro, minha leitura fluiu..."

Chico Buarque - Budapeste 


Como disse José Migul Wisnik, "Budapeste, no exato momento em que termina, transforma-se em poesia".


Foi exatamente o que senti ao chegar na última página. 
Uma sensação de que a escritora ali se manifestava. 
Durante toda a leitura tomara posse das linhas, agora sentia-me fora do livro e um novo livro começava a ser delineado. 
Era a leitora que se distanciava das palavras do autor e dava margem as suas próprias palavras. 
Era o livro que fluía em minha mente.  
Rodopiava a roda viva que o tempo fazia girar num instante. 


Inajá Martins de Almeida  
fotografada por  Elvio Antunes de Arruda 
São Carlos 07. 05.2011 - sábado  


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Buarque, Chico.   Budapeste: romance   /  Chico Buarque -  São Paulo : Companhia das Letras, 2003

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