Num momento em que o envelhecimento ganha destaque e a expectativa de vida, com qualidade, galga patamares mais elevados, essa geração busca se interrelacionar para poder deixar legados para as gerações vindouras, no afã de que as memórias não se percam - aquelas que ainda estão e fazem tanta presença.
São retalhos que falam da saudade de uma figueira - "árvore de grande porte, raízes profundas e galhos enormes como se fossem braços abertos para o céu. Sua sombra acolhia a todos sem distinção". (Maria Cavallaro). O trazer a mente lembranças passadas, mas que parecem tão presentes. A velha estação! Quem não se lembra dos trens, a partida, o apito, as paisagens bucólicas. "eu ficava admirada vendo as pessoas que partiam ou que chegavam, as famílias e os amigos se encontrando ou se despedindo. Quase todos tinham lágrimas nos olhos. Alguns de alegria e outros de tristeza, já manifestando saudade de quem partia". (Jeni Diniz)
E todos tem um conto a contar. Um ponto a acrescentar às suas memórias, uma vez que "o ato de escrever e de narrar um texto é um dos mais significativos recursos em qualquer trabalho de anima-ação cultural", como tão bem exorta Adilson.
O autor Adilson Marques é graduado em Geografia pela USP, mestrado em Educação Comunitária e doutorado em Antropologia das Organizações. Desde 2003 leciona na Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI, na cidade de São Carlos/SP.
No link podemos acompanhar uma de suas palestras no dia 09 de novembro de 2010, no SESC São Carlos/SP
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