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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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domingo, 29 de dezembro de 2024

CHEGA DE BAGAGEM PESADA

reflexão por Inajá Martins de Almeida


Quantas vezes a jornada nos impõe bagagens que nem ao menos supomos leves ou pesadas; só o saberemos quando o avançar nos cobra, quando uma mensagem nos encontra e nos diz aquilo que não tínhamos coragem de dizer, aquilo que o cansaço nos imputa pesos desnecessários. 

Cora Coralina já se expressara de que não queria mais bagagens pesadas, só aquilo que conseguisse carregar, agora, Caio nos alerta sobre pesos e dores desnecessários.

O findar do ano de 2024 se aproxima. Horas derradeiras conclamam novas metas, novos rumos, novas perspectivas. Momento de esvaziar malas, limpar armários, lançar para fora papéis velhos, ressignificar novos. Roupas rotas, amassadas, desconfiguradas, possivelmente encontrarão novas moradas, exercerão novos papéis. 

O caderno apresenta páginas em branco para serem utilizadas com novas possibilidades, amigos que possam ser alcançados durante a trajetória futura. 

Eis que estou aqui a planejar minha rota para 2025, onde não haja pesos e, se houver, que o vento leve, pois que não tenho tanto tempo mais para fardos desnecessários, falas que não possam corresponder aos anseios da leveza.

Esvaziei a mala do passado. Apenas o aprendizado permaneceu, dores, lágrimas, fugas, distâncias e tudo o que corroeu o coração, foi deixado para traz, agora só o vislumbre do novo que possa agregar situações novas, sonhos, realizações.

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