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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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sábado, 3 de agosto de 2013

RETRATOS FALANTES - Paulo Fridman Fotógrafo

Tarde de sábado na cidade de São Carlos. A tv registra matéria que me chama especial atenção. Detenho-me compenetrada. Crochê às mãos. Ora resisto à tela. Ora rendo-me a ela. Quando... Um nome... Paulo Fridman. Fotógrafo renomado é mencionado. 

Os lugares me são conhecidos por demais: A praça da República, com a magistral arquitetura do colégio a buscar minhas lembranças. 

Bem... Lembranças a parte, porque são as fotos que entram em cena, mais especificamente os retratos a pedirem passagem. Retratos que falam. Que tem voz na expressão. 


Retratos que registram mãos que escrevem. Compartilham sonhos. Desnudam-se ante aos questionamentos. Sombras anônimas que se desvendam artistas na multidão. Artistas das imagens. Artistas das palavras. Artistas no grande palco da existência. Simplesmente artistas que ganham voz nas ruas da metrópole.

(clique sobre a imagem)

Um sorriso franco de um profissional que se encontra no próprio retrato. Que usa dos lábios cerrados e do olhar por detrás das lentes alcançar aqueles que olham atentamente através de uma foto. 

É grátis. Já que o é podemos usufruir dessa gratuidade, ante tantos encargos que nos são colocados. Fardos que muitos mal conseguem se livrar. 

O sorriso. A satisfação do trabalho gratificante. 

Felicidade estampada ao redor. Uma equipe que se aconchega e cria voz através da imagem.  

Felicidade que chega a esta através da tela da tv. 

Felicidade que pode recontar histórias através deste espaço.

Eis que...

Em 1999, Paulo Fridman saiu pela Vila Madalena, Avenida Paulista, Praça da República, Galeria do Rock, Largo da Batata e muitos outros locais em São Paulo, com câmera fotográfica em punho, estúdio portátil, papel, caneta e algumas perguntas:

Quem é você?
Qual seu sonho?
E o futuro do Brasil?

Seu alvo: pessoas comuns nas ruas da maior cidade brasileira, também maior diversidade sócio-cultural da América Latina. Cada pessoa abordada escrevia ou desenhava no papel a resposta a uma das três questões. Em seguida era fotografada... postado em 4 de junho ... continue lendo

www.paulofridman.com

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Capturas de imagens, configurações, mensagem inicial de Inajá Martins de Almeida - São Carlos 03/08/2013 

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