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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

CARLOS NEJAR - Feira do Livro Ribeirão Preto

Revendo meus retalhos, encontrei algumas falas do grande poeta Carlos Nejar, quando da realização da 8ª Feira do Livro de Ribeirão Preto no dia 06 de junho de 2008.
Momento magnífico em que Nejar fala sobre sua experiência com a palavra, sob apontamentos desta.

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"Foram as palavras que me começaram. As palavras tem cor, tem brilho e escondem um mundo atrás delas... As vezes não é a inteligência que aprende o sentido das palavras, mas é ele, o sentido, que nos alcançam e nos descobrem. No momento em que designamos a palavra, ela toma um sentido novo".
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"O poema, sobretudo, deve ser dito e eles são feitos para serem lidos em voz alta. É da natureza do poema ser uma voz coletiva, daquele que não pode falar, mas que quer falar, porque a poesia fala por si. O poema se comunica, tem vida própria. Se os poemas não sobreviverem por eles mesmos, não adianta nada eu defendê-los. O poema, muitas vezes é nosso filho, mas outras tantas é nosso pai ".
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"A gente pode ler com paixão e o livro, deve ter a sua própria respiração".
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"Se a gente escreve um livro para mudar uma vida, já valeu tê-lo escrito".
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"As coisas são mágicas, ou nada. Podemos inventar a realidade e nos encantar com ela".
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"A vida é muito maior do que a gente, e o que a gente escreve é muito maior do que a gente é, porque a obra tem de ser maior do que o autor".
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"A arte de resistir é a arte da palavra, porque antes de tudo, é a arte da vida".
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"Percebemos que não podemos deixar a pedra no meio do caminho; temos de removê-la, transformar a pedra em outra realidade".
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"A língua portuguesa é uma ventura de almas".

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(8ª Feira do Livro de Ribeirão Preto 09 de junho de 2008 - Escritor Carlos Nejar - Salão de Idéias. Anotações efetuadas e transcritas pela bibliotecária Inajá Martins de Almeida)

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