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"Entre livros nasci. Entre livros me criei. Entre livros me formei. Entre livros me tornei. Enquanto lia o livro, lia-me, a mim, o livro. Hoje não há como separar: o livro sou eu - Bibliotecária por opção, paixão e convicção".

Lemos porque a necessidade de desvendar e questionar o desconhecido é muito forte em nós”

"O universo literário é sempre uma caixinha de surpresas, em que o leitor aos poucos vai recolhendo retalhos. Livros, textos, frases, poemas, enfim, variadas formas de expressão que vão compondo a colcha de retalhos de uma vida entre livros. É o que se propõe".

Inajá Martins de Almeida

assim...

"Quem me dera fossem minhas palavras escritas. Que fossem gravadas num livro, com pena de ferro e com chumbo. Para sempre fossem esculpidas na rocha! (Jó 19:23/24)

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“Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância.”

Fernando Pessoa - Poeta e escritor português (1888 - 1935)

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

LUA CHEIA a NOS PREMIAR

por Inajá Martins de Almeida


A brisa suave da noite
desce com seu manto azulado
e a lua que se apresenta magnífica
preenche de brilho e luz 
o espaço que se abre a mim.

Olho o firmamento  
procuro aquele que me dá sentido à vida
e o gosto da existência
me faz quedar ante a beleza
da natureza que se apresenta toda a mim.

É o momento do encontro
como seres enamorados
a lua me chama e me envolve
na mais tênue paz
momento em que a percebo só para mim.

  E a foto que marca a cena
numa noite que se faz serena,
o verde do jardim,
a mescla ouro prata do luar
reflete no exterior o que sai de dentro de mim...

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Primeira lua cheia neste espaço que está se tornando tão familiar a mim...
Há pouco tempo me transferi para esta casa e já me sinto tão tranquila, num local que Deus preparou para mim.
Minha primeira noite nesta casa aconteceu no dia 30/01/2019.

Inajá Martins de Almeida - 18/02/2019    

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Não pude me apartar das aparições da lua nesta noite - 19/02/2019 - em que ela vem me premiar em espanto, ao abrir a porta da sala e me deparar com aquele cena que me visitava; adentrava o pequeno espaço, mas se agigantava dentro de mim. 
Deixei-me quedar maravilhada. Tentei registrar o momento em foto, muito embora a beleza era ímpar, singular, ciumenta... 
Era a mim que ela se apresentava... 
Era a mim que dividia sua exuberância...   
Era a mim que preenchia de êxtase meu sentir poético...

Eis-me aqui neste instante, a registrar o impacto que a lua sempre me promove.









Era para ser uma noite como tantas outras...
Entretanto... Não o fora!!!

19/02/2019