Sonhos presente – presentes – teciam as linhas imaginárias no horizonte azul. Grossas nuvens escuras caminhavam... Não se davam conta.
E se magoavam sem sentido. Sem sentir se distanciavam. O amor desvanecia. Olhos choviam lágrimas. Coração brotava mágoas. Sonhos compartilhados por entre os dedos escorregavam.
O abraço apertado ansiava hora de calar.
Soubesse agora que o falar fora de hora pudesse falar agora, na hora.
Soubesse agora o falar fora de hora alcançar o brilho do olhar distante.
Soubesse agora o falar fora de hora chorar o choro dos que, mesmo sem querer escorregar sonhos por entre os dedos, conseguem enxergar, nas mãos cerradas, o coração a pulsar.
Linda melodia nesta manhã de sábado 22 de fevereiro de 2014.
Manhã chuvosa. Parece que a chuva inspira. Aspira. Respira. Ah! Chuva. Fina chuva. Pingos a pingar coração doído.
Eis que a tela traz a chuva a chorar lágrimas, na melodia, na canção, na letra. Tudo compactua saudade. Tudo inspira lembrança. Tudo aspira memória e tece. E registra.
Será que o amigo distante iria adorar se soubesse?
Compactuo o vídeo. Linda mensagem. Linda melodia.