segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

NOITE NAZARENA


                                             por Inajá Martins de Almeida








Uma mulher - retalhos de lembrança
Do natal, noite fria.
O céu azul, raios de luar, a poesia
Traz para seu coração, bonança.



De vazias mãos se lança ao verso.
Quer para o papel transportar
A memória, já quase a se apagar,
Na contramão do metro, adverso.

E o soneto busca as rimas, enquanto a pena
Vacila e rodopia, entre a inspiração
Do momento e a saudade que sente

Daquele frio natal - noite nazarena!
E, do passado, a buscar a criança - em vão -
No presente, encontra a mulher - seu melhor presente! 

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É Natal
Tempo de renovo
Tempo do Menino Jesus.

Que em nossa casa
e em nossos corações
Ele possa preencher 
todos os espaços...


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