Notas ao vento
colheita do tempo,
se senta na roda
e canta um canto;
nos versos a rima,
se faz presente.
Tela em acrílico por Elvio Antunes de Arruda
Notas ao vento
dedicadas a Inajá na colheita do tempo
dedicadas a Inajá na colheita do tempo
_____________________
Colheita do tempo,
na roda se senta
e o canto que canta,
nos versos da rima
ecoa na mente:
notas ao vento.
Sentado na roda,
o canto se encanta,
com os versos que a rima
produz ardentemente,
enquanto notas ao vento
Faz a colheita do tempo.
O canto que a voz levanta,
exalta versos dentro da rima;
entoa canção – delicadamente.
Acalanto a embalar notas ao vento:
colheita que o tempo,
a roda levanta.
Assim segue apaixonadamente
as notas, compondo o vento;
na pauta – colheita do tempo.
A roda roda e esquenta,
o canto que acalenta
estrofes, versos e rimas
Nos versos a rima,
canções fielmente
repica, notas ao vento;
de uma vida – colheita do tempo.
E quem na roda se senta,
logo um canto canta.
E nas notas o vento,
colheita conta tempo.
A roda viva grita
– Palmeira! O canto canta:
ramo, remo, rima, Roma, ruma, versos
Se põe a contar, generosamente... “sessenta”.
versos de Inajá Martins de Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor agradeço pela visita e comentário, porém ele somente será publicado após aprovação.