texto de Inajá Martins de Almeida
Pedro se perdera naquela noite. O fantasma tirava-lhe o sono. A noite era sombria. Silêncio total. A cruz vazia. O sepulcro fechado. Sentinelas a vigiar, entretanto, ao longe estranho e minúsculo pássaro, entoava seu canto noturno. Quase que um lamento. Imperceptível a ouvidos descuidados, prolongava-se ininterrupto do crepúsculo ao romper da autora, numa vigília diária. Na escuridão ele podia vislumbrar o horizonte, porque ele sabia a quem cantava. Pedro se angustiava. continue lendo
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