por Inajá Martins de Almeida
Flores respiram a natureza que se mantém agradecida ao Criador.
Mesa, cadeiras postas, vasos e suas flores radiosas em tom rosa, alegram o ambiente que aguarda aqueles que nem sempre vem.
É Natal. Os sinos tocam. A mesa aguarda silente. As cadeiras vazias descansam. A janela se mantém aberta ao horizonte que espera pacientemente.
Mas... porque é Natal, os sinos replicam sem parar o som melodioso do Universo. As montanhas se elevam aos céus em agradecimento, majestosas, suntuosas pela magnanimidade do Eterno.
E é Natal. Mais um Natal. Mais uma esperança que se perde no horizonte. Mais um alô que não chega. Mais uma expectativa que se frustra. Mais uma cadeira a se manter vazia.
Mas... Como é Natal, renovo, esperança se multiplicam no aguardo de que o Natal vindouro possa preencher vazios, concluir capítulos inacabados, resolver situações não resolvidas.
Porque, acima de tudo, o Natal consigo traz a certeza de que o Salvador se fez menino e, a todos deixou a mensagem de que, ainda que se ande pelo vale da sombra da morte, ainda que a tristeza e o choro possam durar uma noite, que não se turbem os corações.
Este é o sentido e o espírito do Natal - a certeza de que há um caminho, uma verdade e uma vida que se pode seguir, sempre.
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