quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

UMA JANELA PARA O HORIZONTE

por Inajá Martins de Almeida


A janela aberta, reflete a alma da poeta que se inspira na paisagem bucólica.

Flores respiram a natureza que se mantém agradecida ao Criador.

Mesa, cadeiras postas, vasos e suas flores radiosas em tom rosa, alegram o ambiente que aguarda aqueles que nem sempre vem.

É Natal. Os sinos tocam. A mesa aguarda silente. As cadeiras vazias descansam. A janela se mantém aberta ao horizonte que espera pacientemente.

Mas... porque é Natal, os sinos replicam sem parar o som melodioso do Universo. As montanhas se elevam aos céus em agradecimento, majestosas, suntuosas pela magnanimidade do Eterno.

E é Natal. Mais um Natal. Mais uma esperança que se perde no horizonte. Mais um alô que não chega. Mais uma expectativa que se frustra. Mais uma cadeira a se manter vazia.

Mas... Como é Natal, renovo, esperança se multiplicam no aguardo de que o Natal vindouro possa preencher vazios, concluir capítulos inacabados, resolver situações não resolvidas. 

Porque, acima de tudo, o Natal consigo traz a certeza de que o Salvador se fez menino e, a todos deixou a mensagem de que, ainda que se ande pelo vale da sombra da morte, ainda que a tristeza e o choro possam durar uma noite, que não se turbem os corações.

Este é o sentido e o espírito do Natal - a certeza de que há um caminho, uma verdade e uma vida que se pode seguir, sempre. 
       


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