reflexão por Inajá Martins de Almeida
Cora Coralina já se expressara de que não queria mais bagagens pesadas, só aquilo que conseguisse carregar, agora, Caio nos alerta sobre pesos e dores desnecessários.
O findar do ano de 2024 se aproxima. Horas derradeiras conclamam novas metas, novos rumos, novas perspectivas. Momento de esvaziar malas, limpar armários, lançar para fora papéis velhos, ressignificar novos. Roupas rotas, amassadas, desconfiguradas, possivelmente encontrarão novas moradas, exercerão novos papéis.
O caderno apresenta páginas em branco para serem utilizadas com novas possibilidades, amigos que possam ser alcançados durante a trajetória futura.
Eis que estou aqui a planejar minha rota para 2025, onde não haja pesos e, se houver, que o vento leve, pois que não tenho tanto tempo mais para fardos desnecessários, falas que não possam corresponder aos anseios da leveza.
Esvaziei a mala do passado. Apenas o aprendizado permaneceu, dores, lágrimas, fugas, distâncias e tudo o que corroeu o coração, foi deixado para traz, agora só o vislumbre do novo que possa agregar situações novas, sonhos, realizações.
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