Manhã fria e nublada!
Meu sentir distante
requer às linhas que logo me sobrevém.
percorro meus escritos:
Trabalhos em blogs
e textos que se perdem vários
nas páginas escritas
contadas - tantas.
Presentes legados sem o saber
agora podem contar...
minhas memórias resgatar.
E nesta manhã,
em que o sol amanhece tímido
o vento frio adentra janela entreaberta,
meu coração se abre
ao poema que não quer calar
pois, se assim o fora
onde minhas memórias
poderiam ser revisitadas
e recontadas?
o reverso apenas o branco
do esquecimento poderiam deixar
memórias apagadas
com o tempo, logo esquecidas...
Percebo tão somente que,
retalhos de mim,
ainda podem me escrever.
Fotos podem marcar
fatos - retalhos que não tem fim...
ainda podem me escrever.
Fotos podem marcar
fatos - retalhos que não tem fim...
Neste distante de ti,
na ausência que se faz presente,
meus olhos choram
minha alma pulsa
meu pensar invade palavras
que se escrevem
e me fazem companhia.
E são as memórias,
retalhos em mim,
na distante lembrança
que meus olhos sentem saudade,
tão presente,
quando resgato:
"distante de ti em meu pensamento, vejo teus olhos criarem saudade em mim"... (Elanklever)
quando resgato:
"distante de ti em meu pensamento, vejo teus olhos criarem saudade em mim"... (Elanklever)
Por Inajá Martins de Almeida - sábado 20/10/2018
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