sábado, 20 de outubro de 2018

EU E MINHAS MEMÓRIAS... RETALHOS DE MIM



Manhã fria e nublada!
Meu sentir distante
requer às linhas que logo me sobrevém.





Num emaranhado de fotos e fatos
percorro meus escritos:
Trabalhos em blogs
e textos que se perdem vários
nas páginas escritas
contadas - tantas.


Lembranças que se querem presente...
Ausente – o tempo
não irá apagar!









Presentes legados sem o saber
agora podem contar...
minhas memórias resgatar.


E nesta manhã,
em que o sol amanhece tímido
o vento frio adentra janela entreaberta,
meu coração se abre
ao poema que não quer calar
pois, se assim o fora
onde minhas memórias
poderiam ser revisitadas
e recontadas?

Pois não fora o verso que me escreve,
o reverso apenas o branco
do esquecimento poderiam deixar
memórias apagadas
com o tempo, logo esquecidas...

Percebo tão somente que, 
retalhos de mim, 
ainda podem me escrever.

Fotos podem marcar
fatos - retalhos que não tem fim...

Neste distante de ti,
na ausência que se faz presente,
meus olhos choram
minha alma pulsa
meu pensar invade palavras
que se escrevem
e me fazem companhia.

E são as memórias,
retalhos em mim,
na distante lembrança
que meus olhos sentem saudade,
tão presente,
quando resgato:

"distante de ti em meu pensamento, vejo teus olhos criarem saudade em mim"... (Elanklever)


Por Inajá Martins de Almeida - sábado 20/10/2018 

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