Encontros nos calam profundamente... Noite de domingo; maio 2018... Café Filosófico nos premia com as memórias de infância... A psicanalista dra. Julieta Jerusalinski traz a baila o escritor Antonio Prata e disseca seu livro "Trinta e Pouco".
A voz suave toca-me profundamente quando estanco...:
Quem se preocupa com o tal escritor... O que ele nos diz? O que ele nos constitui enquanto leitor, observador e quiçá, escritor a partir da leitura...
E encontro mais:
- "Se você não houve a criança, você perde a criança..."
e mais ...
"se mudarmos o começo de nossa história, mudamos a história toda...
porque
"... as memórias nos constituem: revisitá-las é como olhar para nossa própria arqueologia; traz a compreensão de que somos, nos faz ver a possibilidade de transformação... Como estamos nos apropriando das coisas vividas? Corremos o risco de criar uma galeria de falsas memórias. Que autobiografia é esta que estamos revivendo?"
Pois é... Pensei e me coloquei a pensar e a ruminar palavra por palavra. A matéria tenho oportunidade de apreciá-la mais vezes, através do video que também compartilho.
E percebo o quanto há por fazer; o quanto por escrever, sem me importar ou pensar quem lera essas linhas, mas o desejo latente pelos registros calam forte dentro de mim: as leituras que leio, os livros que me encontram, as reflexões que me levam os escritores e penso no que há pouco ouvi novamente: - "um escritor, por favor ... um escritor".
Como é bom tê-los por perto. Abreviamos muitas consultas médicas, muitos remédios que podem ser remediados, por meio da leitura...
Voltarei a completar este texto, mas por ora é o que me vem a mente nesta tarde fria de julho.
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