“Se olho demoradamente para uma palavra descubro, dentro dela, outras tantas palavras.
Assim, cada palavra contém muitas leituras e sentidos.
O meu texto surge, algumas vezes a partir de uma palavra que, ao me encantar, também me dirige.
E vou descobrindo, desdobrando, criando relações entre as novas palavras que dela vão surgindo. Por isso digo sempre:
é a palavra que me escreve”.
Bartolomeu Campos Queiróz
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Sim, existem muitas palavras dentro de cada palavra. Muitas lembranças que nos acompanham. Muitas palavras que voltam à memória e se deixam escrever.
Conheci o escritor numa oficina literária (Ribeirão Preto - 2003).
Participavam crianças que se encantavam com a proximidade do autor de Diário de Classe. O escritor que e deixava escrever pelas palavras. Que contava histórias. Que era a própria historia.
Levava as crianças a se sentirem protagonistas dos enredos, quando jamais imaginavam ser o escritor um ser presente. Houve até um que julgava apenas ser possível o escritor morto. Para sua cabecinha infantil, essa era a realidade - jamais estivera tão próximo de um.
Quero ser escritor também - declara.
Momento de puro deleite.
O escritor parte. Deixa o cenário dos viventes, agora é ele que ocupa o universo dos mortais imortais.
Sua palavra permanecerá e continuará a ser escrita através de outros passantes. É o caso desta que registra.
O texto que encabeça esta memória, fora incluído no artigo "O ato de ler", publicado no site Amigos do Livro leia na íntegra
comentários Inajá Martins de Almeida
O leitor poderá gostar também da bela entrevista, com comentários desta que escreve - acesse http://www.blogdogaleno.com.br/texto_ler.php?id=11271&secao=22
Manifesto por um Brasil literário
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Manifesto por um Brasil literário
Adorei a publicação esse autor é simplesmente apaixonate.
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