domingo, 8 de maio de 2011

BUDAPESTE - Chico Buarque

"... numa obra literária deve haver nuances, disse Kriska, que só se percebem pela voz do autor...
Mas depois que aprendi a tomar distância do eu do livro, minha leitura fluiu..."

Chico Buarque - Budapeste 


Como disse José Migul Wisnik, "Budapeste, no exato momento em que termina, transforma-se em poesia".


Foi exatamente o que senti ao chegar na última página. 
Uma sensação de que a escritora ali se manifestava. 
Durante toda a leitura tomara posse das linhas, agora sentia-me fora do livro e um novo livro começava a ser delineado. 
Era a leitora que se distanciava das palavras do autor e dava margem as suas próprias palavras. 
Era o livro que fluía em minha mente.  
Rodopiava a roda viva que o tempo fazia girar num instante. 


Inajá Martins de Almeida  
fotografada por  Elvio Antunes de Arruda 
São Carlos 07. 05.2011 - sábado  


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Buarque, Chico.   Budapeste: romance   /  Chico Buarque -  São Paulo : Companhia das Letras, 2003

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