"... numa obra literária deve haver nuances, disse Kriska, que só se percebem pela voz do autor...
Mas depois que aprendi a tomar distância do eu do livro, minha leitura fluiu..."
Chico Buarque - Budapeste
Como disse José Migul Wisnik, "Budapeste, no exato momento em que termina, transforma-se em poesia".
Foi exatamente o que senti ao chegar na última página.
Uma sensação de que a escritora ali se manifestava.
Durante toda a leitura tomara posse das linhas, agora sentia-me fora do livro e um novo livro começava a ser delineado.
Era a leitora que se distanciava das palavras do autor e dava margem as suas próprias palavras.
Era o livro que fluía em minha mente.
Rodopiava a roda viva que o tempo fazia girar num instante.
Como disse José Migul Wisnik, "Budapeste, no exato momento em que termina, transforma-se em poesia".
Foi exatamente o que senti ao chegar na última página.
Uma sensação de que a escritora ali se manifestava.
Durante toda a leitura tomara posse das linhas, agora sentia-me fora do livro e um novo livro começava a ser delineado.
Era a leitora que se distanciava das palavras do autor e dava margem as suas próprias palavras.
Era o livro que fluía em minha mente.
Rodopiava a roda viva que o tempo fazia girar num instante.
Inajá Martins de Almeida
fotografada por Elvio Antunes de Arruda
São Carlos 07. 05.2011 - sábado
_____________________________
Buarque, Chico. Budapeste: romance / Chico Buarque - São Paulo : Companhia das Letras, 2003
_____________________________
Buarque, Chico. Budapeste: romance / Chico Buarque - São Paulo : Companhia das Letras, 2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor agradeço pela visita e comentário, porém ele somente será publicado após aprovação.