Cozinhar é igual a tecer que é igual a narrar:
Três habilidades recorrentes na literatura de autoria feminina
texto de Lélia Almeida
Tecendo e cozinhando as protagonistas, narradoras e ensaístas vão contando em seus textos as histórias de outras mulheres que se misturam em meio ao odor das comidas e temperos ou das linhas e cores escolhidas para o tecido bordado.
Uma vez mais, bordar e narrar têm um caráter curativo, ordenador. Ao bordar, ao contar e reinventar um novo traçado para sua própria história, é possível mudar esta história, reinventar um novo desenho.
Aqui, cozinhar é transformar, é poder criar, principalmente fazer literatura experimentando um novo fogo e ingredientes variados que têm a ver com a diversidade das experiências femininas, ainda não reveladas inteiramente. Tecer corresponde a uma ética do cuidado, feminina por excelência em que as mulheres, que historicamente cuidam da sobrevivência do mundo, unem-se a outras redes de mulheres reafirmando cumplicidades e genealogias fundamentais para suas vidas e suas histórias. < leia o texto na íntegra >
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