sábado, 13 de novembro de 2010

CARTAS A UM JOVEM POETA - Rainer Maria Rilke


"O poeta mais atual e permanente do nosso tempo." Otto Maria Carpeaux
Paris, fevereiro de 1903. Rainer Maria Rilke (1875-1926) recebe uma carta de um jovem chamado Franz Kappus, que aspira tornar-se poeta e que pede conselhos ao já famoso escritor. Tal missiva dá início a uma troca de correspondência na qual Rilke responde aos questionamentos do rapaz e, muito mais do que isso, expõe suas opiniões sobre o que considerava os aspectos verdadeiros da vida. A criação artística, a necessidade de escrever, Deus, o sexo e o relacionamento entre os homens, o valor nulo da crítica e a solidão inelutável do ser humano: estas e outras questões são abordadas pelo maior poeta de língua alemã do século XX, em algumas das suas mais belas páginas de prosa.



Rainer Maria Rilke (1875-1926), poeta nascido em Praga, é um dos autores de língua alemã mais conhecidos no Brasil. Suas obras, que tiveram grande influência sobre mais de uma geração de poetas, vêm sendo publicadas há várias décadas e sempre despertaram muito interesse. Existem, por exemplo, traduções excelentes de textos seus feitos por alguns dos maiores nomes da poesia brasileira, como a versão de Manuel Bandeira para “Torso arcaico de Apolo”, ou de Cecília Meireles para “A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke”, ou as várias versões feitas por Augusto de Campos, que em 1994 publicou uma coletânea de vinte poemas de Rilke e, em 2001, um novo livro no qual acrescentou mais quarenta poemas traduzidos.
  
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Uma passagem que a mim chamou muita atenção quando ele diz:
 "ser artista significa: não calcular nem contar; amadurecer como uma árvore que não apressa a sua seiva e permanece confiante durante a tempestade da primavera, sem o temor de que o verão não possa vir depois. Ele vem apesar de tudo".
Noutro ponto: 
"Gosto de saber que meus livros estão em suas mãos". 

Transcrição e comentários de Inajá Martins de Almeida
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Rilke, Rainer Maria.   Cartas a um jovem poeta.   /  Rainer Maria Rilke.   Tradução de Pedro Susseking.   Porto Alegre, L&PM Pocket, 2010.

Um comentário:

  1. Sempre achava nos livros monásticos e,mais recentemente, no Diário de Etty Hillesum, referências a Rilke sobre o Livros das Horas. Agora q descobri as Cartas estou mais encantada ainda.Adorei o seu blog!

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