Sob a aparência de um conto tradicional, terno e emotivo, dotado de um finíssimo sentido de humor, descobrimos um texto cativante que, ao explorar as razões da falta de sentido existencial, o vazio permanente que somos incapazes de preencher com bens materiais, nos conduz com delicadeza e extrema lucidez à essência do que pode constituir uma vida plena.
Revela o autor que não há falta maior do que a de Deus, através da voz do humilde e sábio servidor do Rei, que também nos ensina que a plenitude serena pode nascer unicamente do encontro íntimo consigo mesmo.
"O que falta não é tempo, mas saber apreciá-lo".
A partir da leitura, passamos a ter uma nova visão da vida, das situações adversas que nos cercaram e nos cercam. Simplesmente surpreendente. O mais lindo e maravilhoso para mim, foi que o recebi de presente no Dia das Mães - 09 de maio de 2010 - por meu filho. Posso dizer com todas as letras, que foi o presente que mais gostei ter recebido em toda minha existência, claro dele, pois para uma mãe um filho como o meu não pode ser maior presente.
comentários de Inajá Martins de Almeida
______________________________
Schecroun, Jacques. A luminosa história do príncipe que sentia falta de tudo: um relato fascinante sobre a carência essencial / Jacques Schecroun; tradução de Giselle Unti. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caro leitor agradeço pela visita e comentário, porém ele somente será publicado após aprovação.